Três cristãos de tradições diferentes compartilham o que significa a Páscoa para eles. Uma delas é uma judia messiânica, o outro é cristão ortodoxo sírio e o outro, um cristão americano evangélico. Ambos vivem em Jerusalém e comemoram a Páscoa na Terra Santa. Nesta matéria, você vai conhecer Thomas Dressler, um estudante universitário.
"Este ano, a nossa família está comemorando a Páscoa de acordo com o calendário ortodoxo. Nunca fizemos isto antes. O motivo é que nossa igreja está em Ramallah e as igrejas daqui decidiram celebrar a data coletivamente. Nós falamos inglês, mas a igreja é internacional e recebemos inclusive alguns cristãos palestinos. Juntos, refletimos na quarta-feira de cinzas e reconhecemos que viemos do pó e ao pó voltaremos, e que Deus é Todo-Poderoso e está no controle de nossas vidas, devemos respeitar isto. Também guardamos o jejum pascoal e nos abstemos dos dispositivos eletrônicos e outras coisas que podem afetar a nossa concentração e comunhão com Deus. Assim, temos mais tempo para a leitura bíblica", explica Thomas.
Ele continua: "Particularmente, estou ansioso para esta Páscoa. Gosto de lembrar que Jesus morreu pelos nossos pecados, e que derrubou as barreiras que existiam entre a humanidade e Deus. Ele venceu a morte, por isso não devemos mais ter medo. Celebrar a Páscoa em Jerusalém é muito especial, porque foi aqui que tudo aconteceu. A experiência de visitar o jardim ou o Santo Sepulcro é incrível. É claro que sabemos que Deus está em toda parte, mas essa historicidade do local me atrai. Em família, nos lembramos da crucificação, morte e ressurreição de Cristo. E depois, fazemos algumas brincadeiras, meu pai esconde ovos pela casa toda, os cozidos que nós mesmos decoramos e ovos de plástico, cheios de doce, e vamos à caça. É algo divertido. Enfim, a nossa Páscoa é sempre motivo de alegria."
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