O papa Francisco realizou recentemente um encontro ecumênico com lideranças mórmons e evangélicas no Vaticano, com o propósito de debater a possibilidade de diminuição da distância entre as diferentes tradições cristãs existentes atualmente.
“Podemos encontrar um terreno comum, a fim de avançar na vida e ministério de Jesus, para que mais pessoas possam experimentar a alegria da fé cristã?”, questionava o material de divulgação do encontro, de acordo com informações do Christian News.
Dentre os presentes no encontro, destacaram-se o pastor Joel Osteen, líder da megaigreja Lakewood Church, no Texas, e o senador norte-americano Mike Lee, que é mórmon.
“Eu aprecio o fato de este papa ter deixado a Igreja mais inclusiva. Não tentando fazê-la menor, mas sim tentando ampliá-la e receber a todos. Isso tem todo o meu apoio. Eles respeitam as pessoas, todas as pessoas, e querem ver a unidade [cristã]”, disse o pastor Joel Osteen.
O mesmo pensamento foi compartilhado pelo senador de Utah, que afirmou que a comunidade mórmon já trabalha visando a preservação dos valores cristãos, e nessa linha de atuação, o pensamento de que “somente a fé em Jesus poderá manter as famílias unidas” é uma convergência com a proposta do papa.
A atuação de Francisco na tentativa de aproximar as tradições cristãs que divergem do catolicismo é criticada por muitos teólogos. O pastor pentecostal Mark Herridge foi objetivo ao criticar a iniciativa: “Qualquer ministério protestante que ligar-se ao papa e ao catolicismo estará traindo o sacrifício de milhões de cristãos fieis que morreram por defender sua fé”.
Alheio a tudo isso, o papa Francisco segue sua cruzada pessoal em busca de aproximação entre os cristãos. “Nunca vi Deus iniciar um milagre que não concluísse bem e Ele vai concluir este milagre da unidade”, disse o papa recentemente, num depoimento gravado para uma comunidade pentecostal dos Estados Unidos.
Antes de ser eleito papa, o cardeal Jorge Mario Bergoglio era visto frequentemente com pastores evangélicos de Buenos Aires, capital argentina, e sempre argumentou que os pontos em comum são maiores que os pontos de divergência nas duas tradições cristãs.
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