Assim como fez com Donald Trump, o governo palestino se prepara para “responder” caso Jair Bolsonaro cumpra a sua proposta de campanha e transfira a embaixada brasileira em Israel de Tel Aviv para Jerusalém.
“Esperamos que isso não aconteça. Mas, se acontecer, iremos tomar medidas políticas e econômicas em coordenação com nossos aliados, incluindo a Liga Árabe e a Organização para a Cooperação Islâmica [OCI]”, insistiu Saeb Erekat, o negociador-chefe palestino.
No ano passado, a OCI tentou rebater a mudança do status da cidade pelo governo Trump, exigindo o reconhecimento de Jerusalém Oriental como capital de um futuro Estado da Palestina. Contudo, a medida teve pouco efeito fora do mundo árabe.
Há décadas Erekat participa de negociações com Israel, com destaque para os Acordos de Oslo, nos anos 1990. Ele vê o Brasil em uma posição de influência. “O Brasil teve um papel grande na criação do Estado de Israel e teve também um papel fundamental na onda de reconhecimento ao Estado da Palestina por países latino-americanos entre 2010 e 2011”, destaca à Folha de São Paulo.
Embora descarte a possibilidade que o Brasil seja alvo de ataques terroristas por conta da mudança, prevê “boicotes” a produtos brasileiros. Também acredita que “haverá consequências em diversos níveis, incluindo seu status nos fóruns internacionais e suas relações com os países árabes”.
Sem dar detalhes, insiste que “o Brasil pode perder sua ferramenta internacional mais potente: o peso moral”. Em um tom conciliador, diz que os palestinos precisam da ajuda do Brasil “para termos uma paz justa e duradoura”.
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