O primeiro-ministro do país, Sheikh Hasina, saiu em defesa do Islã como religião oficial do país, afastando-se do que está disposto na Constituição, feita em 1971, quando o país conseguiu sua independência.
Bangladesh é um país com população de maioria muçulmana islâmica. Com população de aproximadamente 150 milhões de pessoas, Bangladesh é a nação mais pobre do mundo e o terceiro maior país muçulmano. Os hindus representam 9% da população, sendo os restantes budistas e cristãos.
Durante séculos, as minorias religiosas enfrentam perseguição. O pior genocídio feito foi patrocinado por Índia e Paquistão em 1947 e provocou a migração em massa da população.
Os críticos argumentam que a decisão do primeiro-ministro equivale à decisão do tribunal, realizado em julho do ano passado, quando o tribunal pediu ao governo para restabelecer os princípios da laicidade na Constituição.
Sheikh Hasina disse à comissão parlamentar, que estuda as emendas da Constituição com base nos vereditos percebidos na Suprema Corte, que ela também deveria entender que os partidos políticos do país só dariam certo com a implementação da religião baseada no Islamismo.
Hasina declarou no Parlamento que seu governo vai manter o islamismo como a religião do Estado. No entanto, seus assessores explicaram que as ideias da maioria da população não serão facilmente mudadas.
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