Duas semanas depois do assassinato de seu pai, Rayan Nafei Jamooa, membro da Igreja Católica Siríaca, também foi assassinado, na cidade iraquiana de Mosul.
Mosul tem sido atormentada constantemente pela violência,
Os homens armados mataram Rayan perto de sua casa no último dia 10. Poucas são as informações sobre o caso, mas algumas fontes afirmam que o pai de Rayan, Nassar Jamooa, fora seqüestrado simplesmente por causa de sua fé.
Nassar fora seqüestrado duas semanas antes de seu filho ser assassinado; seu corpo, já um senhor de idade, foi encontrado quatro dias depois de seu seqüestro na área industrial da cidade.
Os cristãos são um grupo cada vez menor no Iraque, freqüentemente vítimas de seqüestro que ocorrem por motivos religiosos e financeiros.
Os seqüestradores de Nassar, entretanto, não pediram nenhum resgate. “Ele e seu filho se tornaram alvo da violência única e exclusivamente em razão de sua fé”, disse um clérigo.
“Ninguém pediu dinheiro, eles simplesmente o seqüestraram e o mataram”, disse o Padre Bashar Warda, reitor do Seminário São Pedro, em Ankawa, uma pequena cidade próxima a Erbil. “O motivo (do seqüestro de Nassar) foi, com certeza, religioso.”
O assassinato aconteceu juntamente com outros ataques sofridos pela população cristã de Mosul. Segundo o site cristão iraquiano Ankawa.com, em agosto, Haytham Khadar foi morto dentro de sua oficina por um grupo de homens armados.
Em fevereiro, militantes armados seqüestraram o arcebispo caldeu Paulus Faraj Rahho, e pediram 2,5 milhões de dólares pelo resgate, além de exigirem que os cristãos de Mosul atacassem soldados norte-americanos. O arcebispo foi encontrado morto no dia 13 de março.
Em outubro do ano passado, dois padres da Igreja Católica Siríaca foram seqüestrados em Mosul enquanto iam para a Igreja de Fátima para celebrar uma missa. Os dois ficaram por uma semana em poder dos seqüestradores, que pediram um resgate no valor de um milhão de dólares. Os líderes da igreja não confirmaram o pagamento do resgate.
Apesar de a cidade estar mais segura devido à operação militar iraquiana nos meses de março e abril contra as milícias, os criminosos e a Al-Qaeda de Mosul, a situação dos cristãos permanece frágil.
Muitos tiveram que fugir do país por causa da violência que assola o Iraque desde a queda de Saddam Hussein. Ataques contra não-muçulmanos são tão comuns que a polícia não se dá mais ao trabalho de investigar os seqüestros e assassinatos que acontecem entre os moradores de menos status tais como Rayan e Nassar.
“Há vários incidentes acontecendo por toda Mosul e ninguém se preocupa em investigá-los”, declara o padre Warda, “centenas de incidentes como esses aconteceram no ano passado, principalmente em Mosul”.
De acordo com o Relatório Internacional sobre Liberdade Religiosa do Departamento de Estado Norte-Americano de 2008, a população cristã iraquiana em 2003 estava entre 800 mil e 1,2 milhões de pessoas. A estimativa deste ano é que a população varia entre 550 mil e 800 mil pessoas.
Em Mosul mora, proporcionalmente, o maior número de cristãos do país. Essa é a antiga cidade bíblica de Nínive, localizada a 400 quilômetros a noroeste de Bagdá.
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