Um tribunal australiano condenou hoje um padre católico a sete anos de prisão por violar quatro menores de idade entre 1972 e 1984.
O juiz Ross Howie, do Tribunal de Distrito de Victoria, condenou o sacerdote Terrence Melville Pidoto, de 62 anos, por violar e cometer outros abusos sexuais com os quatro jovens durante esse período.
“O senhor era um adulto em uma posição de poder e influência, e desonrou sua posição de confiança”, disse o juiz.
Fontes judiciais indicaram que o sacerdote poderá solicitar a liberdade condicional dentro de cinco anos.
Aém disso, o líder da Igreja Anglicana na Austrália, o primaz Phillip Aspinall, estuda junto ao arcebispo de Adelaide, Jeffrey Driver, as acusações por abusos sexuais apresentadas por três mulheres contra Peter Coote, um de seus vigários.
Os escândalos por abusos sexuais na Igreja Anglicana levaram a renúncia em 2004 de Ian George, arcebispo de Adelaide, depois que um relatório independente encarregado pelo Arcebispado acusasse a Igreja de ter se preocupado mais em encobrir os autores dos crimes do que em proteger as vítimas.
As acusações provocaram a formação em maio de uma unidade especial da Polícia da Austrália do Sul para investigar estes crimes, que detectou pelo menos 143 possíveis vítimas de abusos sexuais e 58 supostos agressores.
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