Segundo denúncia feita na última sexta-feira, 24/02, pelos advogados do sacerdote William Lynn, de 61 anos, que está sendo investigado por abuso de crianças na Diocese da Filadelfia, nos Estados Unidos, um cardeal católico norte-americano teria ordenado a destruição de uma lista contendo os nomes de padres pedófilos.
O cardeal acusado de ocultar as provas, Anthony Joseph Bevilacqua, faleceu recentemente. Segundo os advogados, o sacerdote, que agora enfrenta um processo, trabalhava com o cardeal em 1994, quando ele ordenou a destruição da lista.
A estratégia dos advogados do sacerdote é fazer com que o tribunal despreze as acusações contra seu cliente, pois o suposto envolvimento dele no caso seria indireto. A acusação afirma que Lynn permitia que padres pedófilos tivessem acesso a crianças, na época em que trabalhava na Arquidiocese Católica da Filadélfia.
Na época, afirmou Lynn, ele teria tomado a iniciativa de revisar os arquivos secretos da arquidiocese e criado uma lista contendo os nomes de 35 sacerdotes que eram acusados de condutas impróprias e abusivas, ou que sofriam de transtornos sexuais. Segundo a defesa, quando repassou a lista a Bevilacqua, em 1994, o cardeal ordenou a um terceiro que a destruísse. O encarregado de destruir a lista foi o monsenhor James Molloy, que guardou uma cópia do documento.
Molloy, segundo informações da revista Veja, faleceu em 2006. A cópia da lista foi divulgada este mês, após a morte do cardeal Bevilacqua no dia 31/01, ao 88 anos.
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