A Organização Humanitária Católica (Carítas) disse crer que 400 pessoas foram mortas em massacres perpetrados no Congo por rebeldes Ugandeses no dia de Natal e nos dias seguintes.

A Caritas disse que tinha recebido relatos “perturbadores” de assassinatos em massa cometidos pelo conhecido grupo rebelde Ugandês, o Exército de Resistência do Senhor (ERS).

O ERS negou responsabilidade pelos ataques. Um dos ataques ocorreu durante um concerto no dia de Natal organizado pela Igreja Católica na Cidade de Farajde. Crê-se que cerca de 150 pessoas tenham sido mortas no ataque ao fim de dois dias.

Noutro ataque em Duru, a Caritas disse que 75 pessoas tinham sido mortas e uma igreja completamente incendiada. Crê-se que os ataques tenham continuado ao longo da fronteira do Sudão, matando mais de 250 pessoas e levando 6.500 a procurar refúgio recorrendo à Igreja Católica.

A Caritas disse que as pilhagens tinham deixado as pessoas com uma necessidade desesperada de ajuda, e que tinha recebido relatos de que o ERS estava a raptar crianças para usar como soldados.

A Caritas de Dungu-Doruma apelou à paz e pediu ao Governo Congolês para tomar medidas para proteger as pessoas dos ataques.