Após a decisão da Organização dos Estados Americanos (OEA) de atuar junto aos países membros para “o combate às violências motivadas pela orientação sexual e identidade de gênero da população LGBT”, a Organização das Nações Unidas (ONU) designou um relator especial para investigar casos de violências praticadas contra esse percentual da população.
Conforme a ONG cristã Centro pela Família e Direitos Humanos, a agenda LGBT nunca teve tanta força nas Nações Unidas e a organização internacional decidiu nomear um “perito independente”, que atuaria “na prevenção da violência e da discriminação” junto aos países membros.
Idealizado pelo Conselho de Direitos Humanos, o cargo substituiria o do relator, tendo poderes mais amplos. A decisão final dessa indicação será votada pela Assembleia Geral no final de novembro.
A pessoa eleita ocupará a posição por três anos, e sua função será “avaliar a aplicação dos instrumentos internacionais de direitos humanos visando superar a violência e discriminação contra as pessoas com base na sua orientação sexual ou identidade de gênero, além de identificar e propor soluções para as causas de violência e discriminação “. Essa informação está disponível no site do conselho.
Michel Sidibé, diretor da agência da ONU encarregado do combate à AIDS, afirmou que esse é um passo “fundamental para o avanço dos direitos humanos e saúde de lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros”.
Contudo, Stefano Gennarini, diretor de estudos jurídicos do Instituto Católico de Família e Direitos Humanos (C-FAM), alertou que essa decisão da ONU na verdade visa o avanço e a aceitação global da homossexualidade e dos transgêneros.
“A maioria das religiões do mundo não ensina que a homossexualidade é socialmente aceitável. Estão usando a violência e a discriminação como uma desculpa, um ponto de partida, mas depois isso sairá de controle”, lamentou.
Em um relatório de 2015, o Alto Comissário da ONU para os direitos humanos se orgulhava das “conquistas positivas” em todo o mundo. Desde que o assunto começou a ser defendido por eles, em 2011: 14 países aprovaram leis que favorecem pessoas LGBT; 12 países legalizaram o casamento ou uniões civis de pessoas do mesmo sexo; e 10 países têm novas leis que oferecem às pessoas transexuais documentos de identificação como “novos nomes”. O governo do Brasil está em todas essas categorias.
Gennarini alerta que burocratas da ONU estão promovem seus ideais, sob alegação de gerar uma “evolução nos padrões de direitos humanos.” Um exemplo disso foi quando se decidiu que os cônjuges de funcionários da ONU em relações homoafetivas teriam os mesmos benefícios que os casamentos tradicionais.
Quando foi oficializado o cargo, esse perito independente receberá todos os recursos da burocracia da ONU para a produzir relatórios, iniciar investigações, solicitar informações a Estados membros, e registrar queixas de grupos LGBT em todo o mundo. Por enquanto, a resistência desse avanço só foi registrada pelos países islâmicos e pela Rússia. Com informações de World Magazine
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