Oito pessoas foram mortas na Nigéria, depois que um grupo muçulmano incendiou a casa de um homem. Tal homem havia ajudado um cristão que foi espancado por ter sido acusado de ter blasfemado contra o Islã.
O incidente ocorreu na última segunda-feira (22), depois que o cristão foi acusado de blasfêmia contra o profeta Maomé, no norte do estado de Zamfara (Nigéria). De acordo com testemunhas citadas pela Agência de Notícias da Nigéria, um grande grupo de estudantes muçulmanos começou a bater no cristão.
Mas um homem muçulmano que passava pelo local interveio e levou a vítima para o hospital, de acordo com relatos da mídia local. A multidão, em seguida, perseguiu o transeunte muçulmano e incendiou sua casa com oito pessoas presas dentro. O fato foi confirmado por um porta-voz da polícia.
O presidente nigeriano, Muhammadu Buhari, classificou o ataque como "bárbaro e inaceitável". Em uma série de tweets, ele disse que suas orações estão direcionadas para as famílias dos atingidos e prometeu: "Vamos trabalhar para garantir que não haja lugar para a violência em nome da religião, etnia ou em qualquer outro pretexto", publicou.
O incidente fez com que as pessoas temessem mais ataques violentos. O governador do estado, Alhaji Abdulaziz Yari, se uniu com centenas de outras pessoas em luto pelas mortes. Yari chamou o conselho de segurança de emergência da polícia local e implementou um toque de recolher noturno em uma tentativa de evitar mais incidentes.
A Nigéria está dividida entre uma maioria muçulmana no Norte uma maioria cristã no Sul. OMinistério Portas Abertas classificou a Nigéria como um dos lugares mais perigosos do mundo para ser cristão.
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