Uma exposição em cartaz no Museu de Arte Assis Chateaubriand (Maac), da Universidade Estadual da Paraíba, abriu polêmica com a igreja por retratar personagens bíblicos em cenas de sexo e prostituição.

A mostra aborreceu a Diocese de Campina Grande, onde fica o museu, que já analisa uma medida contra os organizadores do evento.

No total, são 24 obras. Entre as mais polêmicas, está o quadro intitulado “Jesus e Madalena”, no qual dois personagens tipificam as figuras bíblicas mantendo relações sexuais. Já o outro é o chamado “Prostitutas da Mesma Esquina”, no qual personagens representam padres e pastores em poses sensuais.

O autor das obras, Jarrier Alves, disse que o objetivo é mostrar a “exploração da fé”. Segundo ele, a mostra artística é uma crítica ao comércio e à prostituição da fé.

A exposição divide opiniões. Para o museu, a universidade é um espaço democrático e reflexivo, por esse motivo, a mostra não deve ser considerada um problema. Já o bispo de Campina Grande, dom Jaime Rocha, considerou as obras “bastante agressivas”. Para ele, medidas devem ser tomadas contra a exposição, que vai até o dia 21 de setembro.