O PSOL me perseguiu, desrespeitou a minha liberdade religiosa, diz Daciolo
O deputado federal foi expulso por incompatibilidade com a agenda do partido
Ao saber da decisão do PSOL, o deputado Cabo Daciolo escreveu um texto em suas redes sociais lamentando sua expulsão. O parlamentar, que é evangélico, acusou o partido de perseguição religiosa e reafirmou as suas convicções como cristão e como militar.
“Não recebi com alegria a notícia de minha expulsão pelo Diretório Nacional do PSOL”, escreveu o deputado lembrando que sua campanha eleitoral estava desacreditada pelos colegas de legenda.
“Não tive tempo de TV e os recursos financeiros foram escassos. Mesmo assim, diante da especulação negativa de que seria derrotado nas ruas, Deus, o Todo-poderoso, honrou a nossa fé e o empenho voluntário, aguerrido, das pessoas que acreditaram genuinamente em nossa proposta.”
Daciolo afirmou que seu desejo era permanecer no partido e que mesmo quando foi suspenso apresentou sua defesa para não ser expulso, por isso ele não estava feliz com a decisão.
Porém, o deputado afirmou que estava confiante em Deus. “Hoje não é um dia para se comemorar. Todavia, a minha confiança está no Senhor e nos seus desígnios. A vontade de Deus é boa, agradável e perfeita (Rm 12.2). A Bíblia, o meu único manual de fé e prática, diz que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus. Nunca me envergonharei em declarar que Deus vem em primeiro lugar na minha vida. Todo o poder emana de Deus”, escreveu.
Ele acredita que foi por suas crenças que ele foi expulso e acusou o partido de o perseguir. “O PSOL me perseguiu, desrespeitou a minha liberdade religiosa e não permitiu que eu pudesse discutir as minhas propostas junto ao partido. Fui discriminado”.
Daciolo aproveitou para reafirmar o compromisso com os militares. “Para encerrar, quero reiterar que em qualquer partido político irei honrar a minha fé e defender os militares. Militar também é cidadão.”
Entenda o caso
O deputado Cabo Daciolo é bombeiro militar e foi eleito com 49.831 votos, ele entrou para a Câmara Federal por conta do coeficiente eleitoral que levou para Brasília quatro deputados da legenda.
O problema entre o parlamentar e o PSOL se deu pela proposta apresentada por ele que tem como objetivo mudar o termo “todo poder emana do povo”, para “todo poder emana de Deus” na Constituição Federal.
O PSOL tentou impedir que ele apresentasse o texto, mas Daciolo insistiu e protocolou o projeto. Outro agravante foi ter defendido na tribuna os 12 militares presos no Rio de Janeiro por participarem da morte do pedreiro Amarildo.
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