Recentemente, o pregador mais destacado do Islã sunita Yusuf al Qaradawi afirmou publicamente que chegará o dia em que, assim como Constantinopla, Roma será islamizada.
De acordo com o historiador David Engels, a Europa irá encarar o mesmo destino da antiga República Romana: guerra civil.
Já Steve Bannon, estrategista do presidente Donald Trump, avalia que o “Ocidente judaico-cristão está entrando em colapso, implodindo. Está implodindo bem diante de nossos olhos. E a reação será abismal”.
A preocupação com o avanço da agenda islâmica sobre o ocidente, sobretudo a Europa vem sendo motivo de intenso debate desde que a crise humanitária no Oriente Médio, que empurrou milhões de refugiados muçulmanos para território europeu, dois anos atrás.
Em algumas nações europeias, esse é um assunto que influencia diretamente as novas leis e as corridas eleitorais. Um levantamento feito em de dez países revelou uma crescente oposição pública à imigração muçulmana. A Chatham House Royal Institute of International Affairs perguntando aos entrevistados o que eles achavam da afirmação de que “toda a migração futura de países, principalmente muçulmanos, deve ser interrompida”. Nos 10 países europeus onde foi realizado o levantamento, 55% das pessoas concordaram com isso.
Parte da grande mídia já questiona se “a Europa teme mais os muçulmanos do que os Estados Unidos”. O motivo é óbvio: os islâmicos levam a cultura e a história mais a sério do que os cristãos ocidentais.
Meses atrás, quando um terrorista egípcio tentou atacar o famoso museu Louvre em Paris, justificou que aquele era “um poderoso símbolo da cultura francesa”.
Praticamente em toda a Europa há sinais dessa tomada de poder. O ex-rabino chefe da Grã-Bretanha Lord Sacks, afirmou: “A Grécia antiga e a Roma antiga viram suas civilizações iniciarem seu declínio e queda quando tanto os gregos quanto os romanos atribuíram a queda da natalidade à recusa de assumir as responsabilidades da educação dos filhos”.
Já Arnold Toynbee, um dos maiores historiadores do século XX, sempre dizia de forma resoluta: “as civilizações morrem se suicidando, não por assassinato”. A política atual da Europa mostra que ela caminha no mesmo sentido.
No Reino Unido, por exemplo, o número de estudantes muçulmanos já supera o de estudantes cristãos em mais de 30 escolas ligadas às igrejas. Em pelo menos uma escola primária Anglicana possui oficialmente “100% de estudantes muçulmanos”. A Igreja da Inglaterra diz que 20 de suas escolas possui mais alunos muçulmanos do que cristãos e 15 escolas católicas romanas conta com estudantes de maioria muçulmana.
Ao mesmo tempo, na Alemanha existe temores de um influxo muçulmano massivo no sistema escolar. Os professores alemães estão alertando abertamente sobre a ameaça de uma “guetoização”.
A tendência mais clara desse movimento é diminuta taxa de natalidade dos europeus. A França registrou 34.000 menos nascimentos no ano passado do que em 2014. O número de mulheres francesas que deram à luz atingiu o nível mais baixo em 40 anos.
Em 1995, apenas a Itália tinha mais pessoas acima de 65 anos do que abaixo de 15. Hoje, isso ocorre em 30 países e até 2020 esse número vai bater 35.
O fato é que “com uma taxa de fertilidade de 3,5 filhos por mulher, os argelinos contribuem significativamente para o crescimento populacional da França”, assinalou o consagrado demógrafo Gérard-François Dumont. Enquanto as maternidades da Suécia só estão ocupadas nos dias de hoje graças aos imigrantes muçulmanos.
Em Milão, Maomé é o nome mais dado aos recém-nascidos. O mesmo ocorre em Londres, nas quatro maiores cidades holandesas e no restante da Europa, desde Bruxelas à Marselha. “É o Islã, não o cristianismo, que agora permeia a paisagem e a imaginação da Europa”, afirma o jornalista italiano Giulio Meotti, especialista em Islamismo.
Segundo ele, a impotência e a fragilidade da nossa civilização cristã também estão assombrando muitos europeus. Sua perspectiva é pessimista, ao dizer: “tudo indica que os jihadistas estão tomando de assalto a liberdade e as democracias seculares”.
Enquanto isso, as igrejas vão sendo substituídas por mesquitas no cenário de muitas capitais europeias.
Toda vez que o cristianismo é usado como base para argumentação, logo é descartado com a lembrança que o Estado é laico.
Monsenhor Carlo Liberati, um influente arcebispo italiano, contrariou o papa e decidiu fazer um alerta aos católicos europeus. Observando o crescente número de incidentes que envolveram refugiados muçulmanos e os seguidos atentados terroristas feitos em nome de Alá, ele acredita que o continente poderá ser dominado em breve pela fé islâmica.
Para ele, esta é uma ameaça real. “Dentro de 10 anos seremos todos muçulmanos por causa da nossa idiotice. Na Itália e em boa parte da Europa vive-se como se Deus não existisse. Fazem leis que vão contra Deus e cultivam suas tradições pagãs. Toda essa decadência moral e religiosa favorece o Islã”, asseverou.
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