Diante do atentado que deixou 50 mortos em uma boate gay em Orlando, nos Estados Unidos, surgiu uma grande polêmica em torno da resposta apropriada que os cristãos deveriam dar para o tiroteio.
Charlene Cothran é uma das vozes que tem reunido esforços para mostrar de que forma a igreja deve ministrar a comunidade LGBT. Ex-ativista dos direitos de gays e lésbicas, hoje ela é pastora da Igreja Batista Zion de Palm Coast, na Flórida.
Como ativista dos direitos homossexuais, Cothran nunca teve medo de lutar por aquilo em que acreditava. Por 30 anos, editora-chefe da Revista Venus, voltada para o público de lésbicas e organizou marchas pelos direitos dos homossexuais.
"Eu me mantive ocupada com marchas, ativismo e aparições públicas. Mas, na calada da noite, quando tudo acabava, ainda havia aquela pequena voz: ‘Você não está bem com Deus’”, ela lembra.
Cothran ansiava por paz e se sentia sozinha, mesmo em um relacionamento longo com outra mulher. Ela cresceu em um lar cristão, e aos 19 anos se voltou ao estilo de vida lésbico depois de repetidas decepções amorosas com os rapazes.
Em junho de 2006, a pastora Vanessa Livingston, da Igreja Miracle Deliverance, chamou Cothran para conversar sobre um artigo da revista. Ela não sabia nada sobre a vida de Cothran, e começou a falar com ela sobre Deus.
Depois de um tempo de conversa, Cothran lembra de suas palavras: "Eu posso dizer que você quer voltar para Deus, mas você se sente indigna. Você sente que Deus não pode usá-la porque você lutou e trabalhou em prol do orgulhoso lésbico todos estes anos, mas isso não é verdade. Ele está te esperando."
Aquele dia mudou tudo para Cothran. Foi ali que, finalmente, ela se arrependeu e pediu que Jesus entrasse em seu coração. Imediatamente, ela quis compartilhar sua transformação com seus seguidores gays e lésbicas. Ela escreveu uma matéria na primeira página em sua revista com a chamada: "Resgatados! Dez maneiras de sair da vida gay, se você quiser".
"Quando o Senhor me salvou, eu sabia que tudo mudaria. Todos os anúncios, os editoriais, a missão da revista havia mudado. Nós passamos a chamar as pessoas para fora da homossexualidade", disse ela.
Maior parte da comunidade gay respondeu à Cothran de forma negativa, mas ela conhece seus sentimentos. "A fim de preencher este espaço vazio, eles pretendem colocar esse máscara maravilhosa de ‘sou gay e estou feliz’, quando na verdade há muita solidão na comunidade gay que não dita, e é real."
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