A eleição do novo presidente da República Centro-Africana trouxe esperança para um novo começo e um futuro melhor. Mas o novo governo está enfrentando grandes desafios, tais como a reconciliação da nação com outros países e as emergências humanitárias causadas durante o período de três anos de intensa crise que o país enfrentou. “A igreja tem um papel importante a desempenhar na restauração dessa nação e os governantes precisam da ajuda dos cristãos”, comenta um dos analistas de perseguição.
Muitos revelam grandes expectativas em Faustin-Archange Touadéra, inclusive a ONU, que saudou o novo presidente junto a outras organizações internacionais, como a União Africana, a Comunidade dos Estados da África Central e a Organização Internacional da Francofonia, todos expressando apoio e determinação de continuar os esforços em prol do diálogo e da reconciliação. Touadéra é um cristão que serviu como primeiro-ministro na administração pré-crise do Presidente François Bozizé. Sua eleição pôs fim ao governo da presidente interina Catherine Samba-Panza que foi acusada com alegações de incompetência.
De acordo com a agência de notícias Fides, o líder cristão Juan José Aguirre Muños, disse: “Finalmente temos um novo presidente. Precisamos de alguém que, além de ocupar o cargo, também tire o país do abismo em que se afundou há três anos”. De acordo com o Programa Mundial de Alimentos (PMA), pelo menos metade da população (ou 2,5 milhões de pessoas) está enfrentando a fome. “O mais alarmante é que o número de pessoas famintas havia dobrado em 2015 e a produção agrícola do país manteve-se 54% abaixo da média pré-crise”, comenta um dos analistas de perseguição. Segundo ele, os líderes cristãos se organizaram para aliviar as pressões provocadas pela crise humanitária. Muitas famílias buscaram refúgio numa faculdade teológica, depois de serem atacadas por extremistas muçulmanos e terem suas casas queimadas.
A Portas Abertas está empenhada para colaborar no processo de reconstrução desta nação. “Muitos líderes cristãos estão recebendo treinamento e aprendendo a lidar com esse momento difícil, buscando paz e reconciliação. Nós também apresentamos seminários que falam sobre a visão do mundo e o papel da igreja, além de ajudar com alimentos, remédios, apoio financeiro, reconstrução de igrejas destruídas, entre muitas outras necessidades desse povo”, conclui o analista. Ore por essa nação.
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