A Casa Visão Ágape foi aberta em 15 de janeiro de 2000, para filhos de pastores e de líderes da igreja que eram alvo de perseguição na guerra civil na Colômbia. Ela faz parte do trabalho da Portas Abertas com a Igreja Perseguida. Seis meninas e 15 meninos foram chamados para a Casa este ano, e o administrador do local está esperando que cheguem mais uma ou duas crianças para que se complete o número de 50 crianças atendidas. As novas crianças são bastante receptivas ao seu novo ambiente e os funcionários estão muito felizes por entender que cada uma delas foi enviada por Deus.

Essa é a primeira vez que o número de moradores da Casa cresceu tanto. O novo grupo de crianças e adolescentes tem sido calorosamente recebido pelos antigos moradores da casa e há um bom entrosamento entre os dois grupos; não há sinal de que o egoísmo ou o ciúme tenham afetado qualquer um deles. Os antigos moradores mostraram que é muito bom ter novos colegas de quarto e de escola.

Noite de vigília

O administrador da Casa deu seu testemunho: "No dia 26 de janeiro, tivemos uma longa noite de vigília, a primeira do ano, onde sentimos a presença de Deus conosco. Entretanto, para alguns garotos foi difícil adorar livremente a Deus e assim desfrutar da sua presença. Ao avançar da noite, o Senhor ia derrubando as barreiras.No fim, todos nós combatemos o sono, a indiferença espiritual e os sentimentos de culpa.Todos nós aproveitamos o tempo de oração, e intercedemos pelo ministério Portas Abertas e seus lideres nacionais e internacionais.Também intercedemos pelas famílias dos que estavam na casa. Nós também ungimos alguns lugares estratégicos da casa, de forma a ser um marco profético no lugar. Pedimos ao Senhor que Ele derramasse sua santidade, bênçãos e direção através do Espírito Santo sobre todos os participantes".

Testemunho das crianças

Gilberto: "O que eu mais gostei foi de ungir a casa"

Adrian: "Eu me senti diferente durante a vigília. Nos momentos de devocional eu geralmente não gosto de orar, mas lá eu senti que alguma coisa diferente me levava a fazer isso".

Ariana: "Eu estava pensando na minha mãe e no meu pai quando o Espírito Santo me disse: 'Marcela, não fique triste, pois Eu estou com você'. Eu comecei a chorar, e chorar muito. Então eu comecei a louvar e louvei com alegria. Senti a presença de Deus comigo como nunca havia sentido antes!".

Betty: "Na outra escola não havia cultos cristãos, então fiquei bastante surpresa. Realmente gostei da vigília, pois gosto do evangelho, e gostaria de ter mais vigílias".

Doris: No dia anterior ela havia recebido um telefonema informando sobre o assassinato de seu irmão José. "Eu me senti bem durante a vigília porque, em vez de sofrimento pela morte do meu irmão, Deus me deu paz e esperança para continuar sem desmoronar em meio às dificuldades".

Alberto: "Senti alegria e Deus me ajudou, pois, enquanto orava, eu estava quase dormindo, então pedi a Deus que me tirasse o sono e Ele fez isso. Isso me encorajou, e em vez de orar pela minha própria família, decidi orar por uma outra que eu sabia que estava em dificuldade. Se eu podia orar por ela, por que não fazer isso?"

Nestor: "Eu me senti bem mais feliz durante a vigília, senti o Espírito Santo no meu coração. Eu já tinha participado de outras vigílias, mas nunca tinha sentido nada".

Alexis: "Costumava haver vigílias na minha igreja, mas minha mãe nunca tinha me levado a nenhuma delas, pois terminavam muito tarde. O que eu mais gostei na vigília da noite passada foi o louvor: isso me tocou, e senti uma imensa alegria no meu coração".