O jogador Nixon, destaque do jogo do Flamengo contra o ASA nessa quarta-feira, pela Copa do Brasil, concedeu uma entrevista ao Globo Esporte falando da importância de sua relação com a fé com sua trajetória no futebol profissional. Em sua relação com a fé, o jogador destaca como exemplos de postura os jogadores Kaká e Léo Moura.
Conhecido por ter uma oratória incomum entre jogadores, Nixon, que é evangélico, une a paixão pelo futebol e sua religião ao apontar Kaká e Léo Moura como inspirações, e sonha alto: deseja a Seleção e o futebol europeu ao longo da carreira. Sua relação com a fé também é forte, e o jogador já faz pregações no Rio de Janeiro.
– Temos que sempre ter foco, trabalhar firme e sermos obedientes, descansar. Fazer tudo que a nossa profissão exige. Muitas vezes tem sacrifício, mas trabalhamos com nosso corpo. Se não trabalharmos o que é nosso, não tem como dar certo. Procuro guardar tudo aquilo que vivi – declarou o jogador, que também é conhecido por seu foco e dedicação ao esporte.
Ao comentar sobre as dificuldades enfrentadas no início de sua carreira profissional, como as lesões que o deixaram fora dos gramados por vários meses, Nixon ressaltou sua fé, afirmando que “sem luta não há vitória”, e que “Deus sabe de todas as coisas”.
Questionado sobre seus referenciais no futebol, Nixon comenta nomes como Ronaldo, Ronaldinho, Cristiano Ronaldo, Neymar e Messi, mas destaca Kaká como exemplo não apenas dentro de campo, mas também fora dos gramados.
– Sou fã, admiro e tenho um carinho pelo Kaká. É um exemplo que eu sempre tive não só pelo jogador, mas pelo homem de Deus que é. Inclusive, é cristão como eu – destaca.
– Muitos que têm características diferentes e unindo isso o cara vai tirar algo de bom. Mas como falei, meu exemplo é o Kaká, não só em campo, mas pela pessoa. Sem esquecer o Léo Moura, que admiro. – completou Nixon.
Uma pergunta constantemente feita ao jogador é a respeito de sua relação com a fé e com a religião. Nixon faz questão de destacar que o que vive não é uma religião, mas sim uma relação direta com Deus.
– Na verdade, Deus não é religião. Deus é Deus. E Ele é único, não há outro. Então, nós cremos nele, pois somente Ele existe. Por isso, não chamamos de religião. – explica.
– Ele sempre tem o melhor para nós, nos conduz ao caminho que já escreveu e sonhou. Já conhecia, mas era algo que não havia se revelado totalmente. Acabei me convertendo no Rio mesmo, há quase dois anos e meio. Graças a Deus, tenho vivido isso e sou muito feliz – completou, a falar de sua conversão.
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