A violência contra as mulheres e meninas africanas é frequente e aumenta a cada dia, em especial, dentro da igreja perseguida. Nas situações de conflito, tanto na República Centro-Africana quanto no norte da Nigéria, as sociedades não muçulmanas estão sendo forçadas a seguir o islã, como se fosse uma tradição desses países.
E quando as forças de grupos rebeldes se unem, eles conquistam grandes áreas e os cristãos são violentamente atacados e, na maioria das vezes, ao reagirem, são assassinados. Desde 2009, o grupo extremista Boko Haram, centralizado no norte da Nigéria, estrategicamente começou a atacar primeiro as mulheres, fazendo elas se ajoelharem e aceitarem a sharia. Em seguida, eles passaram a raptá-las. "Pelo menos 2 mil mulheres cristãs foram para os campos islâmicos e tiveram que enfrentar a islamização sistemática. Quando elas foram resgatadas, estavam cheias de culpa", explica um analista de perseguição.
A violência contra a mulher muitas vezes tem um duplo impacto. "Primeiro elas sofrem a violência e, em seguida, elas são acusadas pela própria família pelo incidente, como se tivessem culpa ou tivessem cometido algum pecado. Eles não levam em consideração que elas foram forçadas a fazer o que fizeram", diz o colaborador africano da Portas Abertas.
"Tudo o que essas mulheres precisam é de ajuda psicológica e espiritual. A realidade é sombria, mas em Cristo elas têm esperança, é o que nos diz a palavra. Com o cuidado certo, muita paciência e amor, e pela graça de Deus, essas mulheres terão suas vidas de volta e serão felizes. Elas não serão mais vítimas, e sim vencedoras", conclui ele.
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