Uma cristã que foi mantida presa durante nove meses pelo governo iraniano foi libertada da prisão, em péssimo estado de saúde. Manter um ex-muçulmano que se converteu ao cristianismo preso durante meses é um dos métodos do governo do Irã para dissuadir os convertidos.
Shahla Rahmati foi presa sob acusação de envolvimento com um “grupo que praticava atividades ilegais” e condenada a dois anos e meio de prisão. Segundo o Portas Abertas, existe agora a preocupação com outros cristãos que estão presos nas mesmas condições, em cadeias espalhadas pelo país.
Cristãos iranianos informaram que Shahla, que trabalha como diretora em uma empresa de eletrônicos, havia sido condenada a dois anos e meio de prisão acusada de estar associada a um “grupo que praticava atividades ilegais”, em referência ao seu envolvimento em atividades cristãs.
A família de Shahla Rahmati demonstrou preocupação com a saúde dela e afirmou que são necessários cuidados médicos com urgência: “Shahla precisa de atenção médica imediatamente, pois sua pressão arterial está muito baixa”. Segundo o Elam Ministries, os parentes afirmaram que sua saúde pode ter ficado fragilizada devido a maus-tratos enquanto esteve na cadeia.
No período que foi mantida sob custódia do governo, na capital Teerã, Shahla ficou presa em uma cela solitária nos cinco primeiros meses, e depois, foi transferida para uma cela superlotada com mais de oitenta detentos. Essas condições podem ter influência na deterioração de sua condição de saúde.
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