A polícia está procurando por um homem armado depois de encontrar uma mulher morta em uma casa de repouso, onde moram cerca de 60 missionários, no sudoeste da França. De acordo com uma fonte próxima da vítima, uma zeladora chamou a polícia depois de se ter liberta.

A zeladora havia sido amarrada e amordaçada pelo suspeito que fugiu da casa de Montferrier-sur-Lez, localizada cerca de 10 km no norte de Montpellier. Ele teria usado uma máscara e levado uma faca e uma espingarda.

De acordo com a fonte, a polícia encontrou o corpo de uma mulher que havia sido esfaqueada várias vezes, quando entraram no prédio. Após o reconhecimento do caso, uma caça de grande escala começou a ser realizada, incluindo o uso de um helicóptero de varredura na área, usando um holofote gigante.

"Uma mulher, uma moradora da casa de repouso foi assassinada, e as forças de segurança evacuaram os outros moradores. Eram cerca de 60, que estão sãos e salvos", disse um funcionário local à Reuters.

A casa abriga missionários aposentados que haviam trabalhado na África. O ataque tem semelhança com o assassinato de Jacques Hamel, que foi esfaqueado no altar de sua igreja em julho desse ano. No entanto, os policiais ainda estão mantendo uma “mente aberta” sobre o crime.

"Por enquanto, há apenas uma vítima", disse o promotor de Montpellier Christophe Barret. "Ainda não há nenhuma evidência particular em relação ao o motivo para este crime", salientou. "Nada aponta para o motivo do assassino”, acrescentou.

Olivier Ribadeau Dumas, secretário-geral e porta-voz do grupo Conferência Episcopal Francesa, disse no Twitter que seus pensamentos e orações estão com a vítima que perdeu a vida no ataque, bem como para os outros missionários que viviam na casa de repouso.

A França está em alerta e em estado de emergência desde a onda de ataques islâmicos do ano passado. Os suspeitos presos no fim de semana sob medidas antiterroristas planejavam lançar ataques no dia 1º de dezembro em importantes pontos de Paris.