A vida terrena de Jesus teve, em princípio, o mesmo fim que a vida de qualquer ser humano. Ele morreu. Numa tarde em que o povo judeu se ocupava da celebração da Páscoa, Jesus, pendurado numa cruz, clamando em alta voz, entregou ao Pai seu espírito (Lc 23.46). Como qualquer mortal, ele também foi enterrado (Lc 23.53) e pranteado. Seus amigos e familiares sentiram a mesma angústia que sente qualquer um de nós quando, impotentes diante da implacável morte, precisamos nos despedir para sempre de alguém a quem amamos.
Jesus havia dito que ressuscitaria - e, de fato, ressuscitou - mas, teve de experimentar a morte. O Rei dos reis e Senhor dos senhores se fez homem, humilhou-se a si mesmo, e foi obediente até a morte na cruz do calvário (Fp 2.6-8).
A chamada Sexta-feira da Paixão é o dia em que muitos cristãos relembram a morte de Cristo, seu sofrimento, seus últimos momentos de vida na Terra. E o próprio Jesus, quando celebrou a última ceia com os discípulos, mostrou-lhes que seu corpo seria moído e seu sangue seria derramado em favor dos homens, e que isso deveria ser sempre lembrado (Mt 22.19).
Mas, quando relembram a morte de seu Senhor, os cristãos o fazem com o coração repleto de alegria e de gratidão, porque, na verdade, foi a morte de Cristo que propiciou a vida a todos aqueles que nele crêem.
A morte dolorosa e humilhante de Jesus Cristo não foi fruto do acaso nem representou a vitória de seus inimigos. Ao contrário, a morte de Jesus representa a consumação do plano da salvação, arquitetado antes mesmo da fundação do mundo (1 Pe 1.19,20) - subindo voluntariamente àquela cruz, num ato de amor, Ele nos resgatou para sempre do domínio da morte e venceu de uma vez por todas Satanás, seu opositor.
É o sangue redentor de Cristo que faz com que rebeldes pecadores tornem-se santos filhos de Deus. É o sangue redentor de Cristo que opera milagres, transforma vidas e faz novas todas as coisas.
Diariamente a redenção de Cristo alcança
homens e mulheres em todos os cantos do mundo
Mais de 20 séculos se passaram desde que Jesus veio ao mundo, morreu e ressuscitou, e ainda hoje sua história é lembrada, contada e recontada em filmes, livros, pesquisas e relatos dos mais diversos tipos e com os mais variados objetivos.
Mas o que nem todos se dão conta é de que diariamente a redenção de Cristo alcança homens e mulheres em todos os cantos do mundo. Misteriosamente, sua morte continua gerando vida, produzindo testemunhos, modificando trajetórias que tinham tudo para terminar em tragédia.
Servir a Igreja Perseguida proporciona o privilégio de conviver com essas histórias. Todos os dias conhecemos cristãos que, a despeito da discriminação, do preconceito e das lutas que enfrentam em seus países, demonstram o poder da salvação em suas vidas.
Lavados e redimidos pelo sangue de Jesus, os cristãos perseguidos muitas vezes pagam um preço muito alto por sua fé. Eles são presos, torturados e às vezes mortos, mas jamais abrem mão do sacrifício que Jesus fez pelos seus naquela cruz. Eles sabem, como o apóstolo Paulo, que "o viver é Cristo e o morrer é lucro" (Fp 1.21) e que, por causa da morte sacrificial de Jesus, a nossa "vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus".
Que, inspirados pelo exemplo dos nossos irmãos perseguidos, possamos meditar no significado profundo da morte Jesus Cristo e, assim, experimentemos todos os dias a graça da salvação, lembrando sempre que "Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está no seu Filho" (1 Jo 5.11).
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