O pastor Phillip Buck, de Seattle, nos Estados Unidos, conhece bem as condições desumanas enfrentadas pelos norte-coreanos que deixam seu país e fogem para a China. Ele foi libertado de uma prisão chinesa em agosto, onde ficou por 15 meses por violar as leis chinesas que proíbem o transporte de pessoas para fora do país.
O ativista refugiado diz: "Os nove refugiados norte-coreanos que foram presos comigo foram severamente torturados. Em geral, os refugiados são torturados na China, pela polícia chinesa, e quando são enviados de volta para a Coréia do Norte, eles sofrem tortura três vezes pior do que a tortura recebida na China".
O pastor Phillip descreve as medidas brutais tomadas na Coréia do Norte para intimidar as pessoas que possam querer fugir: "Lá, para evitar que os refugiados fujam, fraturam o tornozelo e quebram a perna deles. Eles torturam os refugiados amarrando-os e deixando-os pendurados no teto por três dias inteiros, sem permitir que durmam... Esse é o tipo de tortura".
Manifestações ao redor do mundo
Por causa do tratamento dado aos refugiados norte-coreanos pela China, a Coligação de Liberdade da Coréia da Norte, sediada nos Estados Unidos, está organizando um protesto internacional contra a violenta repatriação de refugiados norte-coreanos. No sábado, 2 de dezembro, acontecerão manifestações e vigílias de oração em frente aos consulados e embaixadas chinesas nas maiores cidades do mundo.
"Os protestos são um meio de pressionar o governo chinês a cumprir suas obrigações com a Convenção de Refugiados da ONU", disse um dos organizadores da manifestação.
"De acordo com essa convenção, o Alto Comissariado da ONU para Refugiados (UNHCR) deveria ter acesso aos refugiados norte-coreanos escondidos na China e ter a possibilidade de protegê-los e ajudá-los a encontrar asilo em outros países, como os Estados Unidos e a Coréia do Sul. Mas, a China está deportando os refugiados de volta para a Coréia do Norte, onde eles enfrentam terríveis punições, como contou o pastor Phillip.
O governo chinês precisa saber que os cristãos ao redor mundo estão atentos e se preocupam com as flagrantes violações dos direitos humanos, e que estamos comprometidos em orar e dar assistência a esses refugiados. Por favor, considere a possibilidade de se juntar a milhares de pessoas ao redor do mundo em protesto contra essa injustiça e em oração pelos refugiados, muitos dos quais são cristãos", convocou o organizador, lembrando que a Coréia do Norte ocupa, há quatro anos, a primeira colocação na Classificação de Países por Perseguição, divulgada pela Portas Abertas, que lista anualmente os 50 países em que os cristãos enfrentam a mais severa perseguição.
2 de dezembro, meio-dia
Manifestações e vigílias de oração começarão ao meio-dia, nas representações diplomáticas da China em países como Austrália, Canadá, Bélgica, França, Alemanha, Holanda, Japão, Noruega, Polônia, Coréia do Sul, Reino Unido e Brasil.
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