O Estado Islâmico (EI) vem perdendo grandes porções de seu território para as tropas leais ao governo da Síria, liderados pelo exército russo. Do lado oriental, aumenta a pressão enquanto os soldados curdos e iraquianos também avançam.
Após a reconquista de aldeias e cidades foram sendo descobertas grandes covas coletivas. Até o momento foram identificadas 72 valas, que reúnem corpos de pelo menos 15 mil de vítimas.
Segundo um levantamento da agência Associated Press, muitas outras ainda deverão ser descobertas na medida em que os jihadistas vão perdendo espaço tanto na Síria como no Iraque. A agência fez entrevistas exclusivas, além de escavações e registros fotográficos.
É impossível precisar o número de mortos, pelo grande amontoado de ossos de vários tamanhos. Segundo a Agência, o número tende a aumentar, considerando a decadência militar do Califado. Até o momento foram revelados 17 cemitérios clandestinos em solo sírio e outros 55 no Iraque.
Acredita-se que em uma das grandes fossas na Síria, centenas de mortos sejam todos da mesma tribo. As estimativas são feitas a partir de relatos dos sobreviventes. Por exemplo, ocorreu um massacre na prisão de Badoush, em junho de 2014. Agora sabe-se que ali foram mortas e sepultadas 600 pessoas.
Segundo Rasho Qassim, um sobrevivente da cidade iraquiana de Sinjar, quando os soldados do Estado Islâmico chegavam, prendiam todos os homens não muçulmanos. Eles eram levados a um local afastado e executados todos juntos. Usando uma escavadeira, eram abertas covas rasas e os corpos cobertos de areia e terra.
Considerando questões históricas e geográficas, é possível afirmar que a grande maioria dos mortos eram cristãos. Cerca de um terço seriam yazidis e muçulmanos considerados “apóstatas”.
Embora a ONU reconheça apenas o genocídio da minoria yazidi, o massacre em larga escala dos extremistas comprova sua clara intenção de destruir todos os infiéis – não muçulmanos. Acabar com os cristãos é um alvo declarado dos jihadistas desde o início da guerra na região.
Ziad Awad, o editor do site The Eye of the City, que está documentando as sepulturas, afirma que muitas outras atrocidades cometidas pelo EI deverão ser reveladas. Ele destaca que o fato que nas valas é possível identificar que muitos dos corpos são de crianças.
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