As eleições presidenciais em Uganda aconteceram em fevereiro e as campanhas foram intensas. De acordo com informações do The Guardian, um dos candidatos foi detido por motivos não explicados pelo governo. O Departamento de Estado dos EUA divulgou um comunicado que dizia: "Pedimos às autoridades governamentais e eleitorais de Uganda, que garantam aos candidatos a igualdade de condições nas campanhas e que haja um processo transparente, através da aplicação justa da lei, de modo que todos eles tenham a mesma oportunidade de expressar os seus pontos de vista e que os eleitores tenham a oportunidade de ouvi-los".
"Parece que isto não aconteceu. Yoweri Museveni foi reeleito. Ele tem governado o país desde 1986, o que faz dele um dos presidentes mais conhecidos da África, mas não o melhor. Sob sua liderança, o país viu atrocidades cometidas, especialmente no norte de Uganda, devido às atividades do Exército de Resistência. O processo eleitoral, o pluralismo político e outros princípios básicos, que são cruciais para a democracia e para o progresso de um país, foram restringidos por ele. As leis são repressivas", comenta um dos analistas de perseguição.
O analista ainda explica que um grupo militante islâmico chamado Aliança para Forças Democráticas (ADF) tem o objetivo de estabelecer a sharia como principal lei do país. "No leste de Uganda, a situação já é complicada para os cristãos, e atualmente têm ocorrido muitos ataques contra eles, principalmente contra os ex-muçulmanos. O governo não foi capaz de conter os incidentes até agora, por isso, este foi um dos assuntos abordados nas eleições. Museveni agora vai cumprir o quinto mandato presidencial de 5 anos e a Uganda, que não está na Classificação da Perseguição Religiosa de 2016, mas alcançou o 59º lugar entre os países que mais perseguem cristãos, ainda não tem boas expectativas para o cristianismo. Mas os cristãos ugandeses permanecem firmes na fé. Ore por essa nação.
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