"Porei minhas leis em sua mente e as escreverei em seu coração. Serei o seu Deus, e eles serão o meu povo." (Hebreus 8.10)
Os brasileiros comemoram hoje o Dia da Pátria. Há 184 anos, Dom Pedro I proclamava a independência do Brasil, rompendo os laços de dominação que Portugal exercia sobre a então colônia. A partir daquela data, formava-se uma nova nação, que caminharia livre, rumo aos mais elevados ideais de progresso para o seu povo, como relatam muitos dos nossos livros de história.
Depois de tanto tempo, os brasileiros se reúnem ainda sob a mesma bandeira, falam a mesma língua, cantam o mesmo hino e estão submetidos à mesma lei. Esse sentimento de identidade nacional é comum a todos os cidadãos brasileiros e costuma permanecer, mesmo quando eles pisam outro solo que não o nacional.
O arroz com feijão, a seleção canarinho, a luta diária pela sobrevivência, sem perder o bom humor, a solidariedade sempre à mão são algumas "marcas" da brasilidade. Somos o povo que chora junto a derrota na Copa; que, apesar das muitas mazelas, se orgulha de seu país e que é capaz de se mobilizar em torno de um ou outro projeto.
Os dias são difíceis, o país carrega problemas ancestrais, as expectativas talvez não sejam as melhores, mas, continuamos a ser uma nação.
A redenção alcançada na cruz do Calvário fez
de cada cristão um cidadão do Reino de Deus
Como acontece no Brasil, a grande maioria dos países possui uma data em que os cidadãos comemoram a unidade e os ideais de sua pátria. No caso do Brasil, a Constituição garante alguns direitos básicos aos seus cidadãos, como o direito de ir e vir, a liberdade de culto etc. Mas, o mesmo não acontece em outras nações.
Acontece que aqueles que foram salvos por Jesus Cristo, não importa em que país vivam, possuem um outro sentimento de cidadania. A redenção alcançada na cruz do Calvário fez de cada cristão um cidadão do Reino de Deus. E como tal, essas pessoas passam a viver sob leis e padrões do Reino que muitas vezes são incompatíveis com a nação terrena em que vivem.
Isso faz com que muitos cristãos passem a ser perseguidos pelas autoridades de seus países. Muitos desses irmãos não podem se reunir ou proclamar sua fé. Estão sujeitos a regimes injustos e pagam preços altíssimos para manter sua cidadania celestial. Às vezes o preço é a liberdade, outras, a própria vida.
Recentemente um líder evangélico do Paquistão anunciou sua decisão de renunciar à sua cidadania paquistanesa, por não concordar com os abusos impostos pelo governo às minorias de seu país, entre as quais estão os cristãos. Timotheus Nasir declarou: "Agora eu sou um habitante não-paquistanês, um estrangeiro vivendo na República Islâmica do Paquistão, um país do qual eu, certa vez, me orgulhei". (Leia a íntegra.)
Esse gesto nos ajuda a entender por que o apóstolo Pedro se dirigiu aos cristãos como a "estrangeiros e peregrinos" (1 Pe 2.11). Com essa atitude, esse irmão corajoso demonstra na prática o que é viver na dimensão de que realmente os cristãos são cidadãos de uma Pátria muito maior e de que existem valores que são inegociáveis.
Muitos sofrem injustiças e nós
precisamos ser a voz que lhes falta
Temos orgulho de pertencer a uma nação. Estamos profundamente envolvidos com seus problemas. Mas, esse orgulho e esse envolvimento devem se estender, sobretudo, aos concidadãos do Reino. Muitos sofrem injustiças e nós precisamos ser a voz que lhes falta. O sangue de Cristo foi derramado por nós e, por isso, somos membros de um mesmo Corpo e cidadãos de uma mesma Pátria, não importa o solo em que estejamos pisando.
Que esta data seja mais do que mais um feriado prolongado. Que cada um de nós possa refletir na nossa responsabilidade e na nossa identidade. Que dediquemos um tempo para clamar pelo nosso país. Que possamos interceder pelas eleições que se aproximam, pelas autoridades que irão nos governar nos próximos anos.
Mas, que, além disso, possamos pensar na nossa condição de cidadãos do Reino. Que possamos entender que, talvez, levar para a sociedade brasileira os valores do Reino de Deus seja o modo mais eficaz de fazer diferença e promover mudanças.
E, ainda, que possamos nos unir em favor dos nossos "compatriotas", sobretudo os cristãos perseguidos espalhados pelo mundo, que sofrem pela fé em Cristo e precisam do apoio que nós, os cristãos livres, podemos lhes dar.
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