Nesta segunda feira, o deputado federal e pastor Marco Feliciano criticou um vídeo publicado no YouTube pelo grupo humorístico Porta dos Fundos, que mostra a reação de um médico e um grupo de pessoas ao encontrar uma suposta imagem de Jesus Cristo na vagina de uma mulher, durante um exame ginecológico.
Intitulada “Oh, Meu Deus!”, a polêmica peça de humor é descrita por seus produtores como “um vídeo sobre fé e como ela costuma aparecer nos lugares mais imprevisíveis, quentes e úmidos da nossa ginecologia”, e mostra uma moça, interpretada pela atriz Clarice Falcão, durante uma consulta com um ginecologista quando o médico “descobre” uma imagem de Jesus Cristo em sua vagina.
Após descobrir a suposta imagem, o médico, interpretado por Luis Lobianco, chama outras pessoas para ver a imagem, provocando uma peregrinação para ver as partes íntimas da paciente. O vídeo termina com várias pessoas cantando músicas religiosas diante das partes íntimas da moça.
Através do Twitter, Feliciano criticou o vídeo, classificado por ele como “podre”, e iniciando uma campanha para que o conteúdo seja retirado do ar.
– Assim caminha a humanidade… Vídeo podre! Ajudem a denunciar para retirá-lo do ar – declarou Feliciano na rede social, indicando o link para o vídeo e pedindo para que seus seguidores na rede social denunciem o conteúdo, para que ele seja retirado do ar.
Em suas diretrizes, o YouTube reprova a publicação de vídeos com “sexo e nudez”, com “apologia ao ódio” e com conteúdo “chocante e repugnante”. Até o fechamento dessa matéria o vídeo já teve mais de 1.204.985 visualizações, com cerca de 58 mil avaliações positivas e mais de 10 mil avaliações negativas.
O deputado federal e ativista gay Jean Wyllys criticou o comentário de Marco Feliciano sobre o vídeo, classificando as críticas feitas pelo pastor como “fundamentalismo religioso”.
– O fundamentalismo religioso (ou a má fé) é uma ameaça às artes e à diversidade cultural – afirmou Wyllys.
O humorista Fábio Porchat, um dos fundadores do “Portas dos Fundos”, também comentou a crítica feita por Feliciano, afirmando que isso só beneficia o grupo humorístico, produzindo “uma grande jogada de marketing” para o vídeo.
– Isso só dá mais visibilidade para o nosso vídeo. Sem querer, o Feliciano produziu uma grande jogada de marketing pra gente. Agora, todo mundo quer assistir à esquete para ver o que ela tem. Ele tem todo o direito de não ter gostado, mas, para nós, o vídeo não ofende ninguém. Somos cinco pessoas aprovando todos os textos, por isso é difícil algo ofensivo passar – comenta Porchat, ao jornal O Globo.
– Estamos dando risada da situação e esperando para ver qual será o próximo passo do Feliciano. Se ele entrar com um processo contra o canal, vamos acionar advogado para cuidar disso. Não há nada mais para ser feito – completou o humorista, ressaltando que “religião é sempre um assunto polêmico”, mas que se um vídeo “está engraçado”, será publicado sem censura pelo grupo.
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