Em entrevista para o Jornal da Tarde o padre Marcelo Rossi falou sobre o livro “Ágape”, que vendeu milhões de cópias, a produção do CD “ Ágape Musical” que está sendo lançado pela Sony Music e também sobre a construção no maior santuário da América Latina com capacidade para receber 100 mil pessoas.
Entre outros assuntos, o “padre celebridade” demonstrou certa divergência em relação ao posicionamento do padre Fábio de Melo, que assim como ele junta multidões de pessoas em suas apresentações e vende milhões de CDs.
A crítica se refere ao comportamento do “padre galã” em relação ao público de seus shows e em relação a cobrança de cachê. “Não concordo com ele. Sempre falei isso.
Quero que ele seja feliz, mas acho que ele nos expõe, fala besteiras desnecessárias para algumas meninas nos shows”, diz Marcelo Rossi que comenta com o repórter que já chegou a dizer isso para Melo.“Falei disso pra ele uma vez. Como não tive uma resposta positiva, eu respeito, deixo que ele seja abençoado. Ele faz outro tipo de trabalho, cobra cachê. Eu não faço isso.”
Rossi conta que não cobra cachê e que seus shows são na verdade missas que terminam com louvor. Sobre o assédio das fãs, Rossi, que já teve namoradas antes de se tornar seminarista, diz que o celibato é uma oferta.
“Para mim o celibato não é um sacrifício, é uma oferta, tenho isso na cabeça. Eu já vivi do outro lado, sei quando uma pessoa olha com outra intenção. Eu trato bem, mas me afasto.”
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