Os cristãos são mais propensos a identificar que suas mães tiveram uma influência maior sobre sua fé do que os pais, indica um novo estudo do Instituto Barna sobre os papéis de mães e pais no desenvolvimento das crianças.

O levantamento descobriu que 68% dos cristãos americanos identificam na figura da mãe a maior influência sobre sua fé. Em um distante segundo lugar, o pai (46%) e, depois, pelo avô (37%).

Algo similar ocorre entre os adolescentes cristãos, que são mais propensos a dizer que oraram com sua mãe ou falaram sobre Deus com ela do que com seu pai. A pesquisa é analisada em detalhes no livro, Households of Faith [Lares de Fé], lançado este mês.

“Somos incrivelmente bons como igrejas no apoio, capacitação e incentivo à maternidade, e encorajamos as mães a assumir esse papel ativo na vida de fé de seus filhos”, assegura Roxanne Stone, do Barna, ao divulgar os números da pesquisa.

“Parece que não fazemos um trabalho tão bom quando se trata de capacitar os pais para realmente se tornarem uma parte da orientação espiritual e emocional dos seus filhos.”

Os adolescentes cristãos são mais propensos a dizer que sua mãe “encoraja a ir pra igreja”, “fala comigo sobre o perdão de Deus” e “ensina sobre a Bíblia”, mostra a pesquisa. Eles também dizem recorrer mais à mãe do que ao pai para encorajamento e conselhos.

Stone disse que “repetidamente” o estudo identificou “o impacto descomunal que as mães têm, tanto na formação espiritual de seus filhos quanto no desenvolvimento de seu caráter”.

A estudiosa também assegurou que “Tornou-se aparente, à medida que exploramos a pesquisa, que os cristãos praticantes simplesmente não parecem compartilhar de um tempo de qualidade com seus pais”.