De acordo com David Andrew Weinberg, jornalista e PhD em ciência política, nos Estados Unidos, o conteúdo dos livros didáticos sauditas que ensinam a violência da jihad (guerra santa ou luta contra os inimigos do islã) faz parte do “islamismo padrão”.
Em artigo no jornal NY Daily News, o especialista afirma que as pessoas tratam esse tipo de leitura como se fosse uma “aberração” ou manifestação exclusiva do extremismo islâmico. Na verdade, toda essa leitura é baseada no próprio Alcorão.
Ele explica que os livros didáticos de monoteísmo do ensino médio, na Arábia Saudita, ensinam normalmente que infiéis como judeus e cristãos são “inimigos do islã e de seu povo”. Logo, de acordo com as observâncias do islã “o correto é abominar esses infiéis e ter inimizade com eles”, explicou e citou alguns textos do alcorão:
“Constatarás que os piores inimigos dos crentes, entre os humanos, são os judeus e os idólatras…” (5ª Surata 82). “Em verdade, os incrédulos, dentre os adeptos do Livro, bem como os idólatras, entrarão no fogo infernal, onde permanecerão eternamente. Estas são as piores das criaturas!” (98ª Surata 6).
Inspiração no Alcorão
Os livros mais atuais usados nas escolas da Arábia Saudita pedem violência contra os cristãos. “Dizem que eles precisam ser combatidos”, explica. A “guerra santa”, porém, dá três oportunidades aos “infiéis”.
Os muçulmanos são instruídos a convidar a pessoa a (1) se converter ao islã e caso se recuse (2) é obrigada a pagar a Jizya (tributo pago pelos não-muçulmanos dentro de Estado Islâmico) e se não pagar (3) pode morrer pelas mãos deles.
No caso dos judeus, são descritos nos livros como “desonestos, fraudulentos e enganadores”. Além disso, conforme Weinberg, um livro didático saudita defende o espancamento de mulheres, ensinando que “é um meio de disciplina permitido quando necessário”.
“O livro introdutório do ensino médio sobre a jurisprudência islâmica ensina que a pena por adultério é a morte por apedrejamento e que as pessoas que praticam sexo anal ou que zombam ou abandonam o islamismo também devem ser mortas”, acrescenta.
Os livros didáticos sauditas estão repletos de antissemitismo e apelos para ferir xiitas, gays e mulheres. “Além de chamar o cristianismo de ‘religião inválida e pervertida’, os livros ensinam incorretamente que as universidades americanas em Beirute e Cairo estão entre as principais fontes de trabalho missionário cristão, e às custas do islã”, revelou.
Esse tipo de informação tem inspirado os sauditas a criar falsas teorias conspiratórias. “Por exemplo, esses livros ensinam que o principal objetivo das organizações judaicas é destruir a mesquita de al-Aqsa e que o sionismo quer um ‘governo judaico global para controlar o mundo’”, concluiu.
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