Recentemente, um líder cristão egípcio foi morto na cidade de Alarixe, no Norte do Sinai, que fica a 344 km a Nordeste do Cairo, por militantes do Estado islâmico (EI). Raphael Moussa foi atacado logo após ter ministrado um culto numa igreja local. Há relatos de que a violência partiu de um grupo que chegou declarando a jihad (luta islâmica). O termo vem sendo cada vez mais usado para justificar os combates contra os cristãos, e assim estabelecer o islã à força. Os muçulmanos radicais visam exterminar com os kaafirs (não muçulmanos) através de uma luta física e ideológica.
A morte do líder ilustrou, mais uma vez, como os cristãos da igreja no Sinai estão vulneráveis. Se o governo não interferir, a violência poderá aumentar ainda mais. Numa tentativa de evitar novos ataques aos cristãos, os líderes egípcios decidiram controlar os discursos religiosos nas mesquitas, através da padronização dos sermões realizados nas orações de sexta-feira.
Sabe-se que os militantes que atuam nessa região têm como alvo principal os cristãos. O governo declarou que vai combater o radicalismo islâmico. Enquanto isso, casas de cristãos continuam sendo saqueadas, a hostilidade aumenta, principalmente contra as mulheres, e na maioria dos conflitos ocorridos, parece que a comunidade muçulmana busca fazer justiça com as próprias mãos. Os policiais egípcios não demonstram disposição alguma para defender as vítimas, fazendo aumentar ainda mais a impunidade e a insegurança da igreja no Egito.
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