O povo de Malakand continua sob a jurisdição da sharia (lei islâmica). A confirmação vem de Qalandar Ali Khan, arquivista do Supremo Tribunal de Peshawar, que reiterou que todos os casos da divisão territorial, incluindo os ainda pendentes, serão julgados segundo a lei Nizam-e-Adl, um acordo que resultou da aliança entre Islamabad e o talibã.
A aplicação da sharia no distrito acabou com a pouca esperança de muitas pessoas na região que pediam pela restauração do sistema judiciário não islâmico. Depois da ofensiva de Islamabad contra o talibã em maio, grande parte da população esperava uma revisão da lei. As últimas esperanças foram frustradas em 26 de julho, com a prisão de Maulana Sufi Muhammad. A polícia garantiu que o líder do movimento fundamentalista Tehreek-e-Nafaz-e-Shariat-e-Muhammad (TNSM), signatário do acordo com o governo, seria julgado em breve. Esse fato seria visto como um sinal de uma possível mudança que influenciaria na revisão do sistema judiciário islâmico.
Ali Khan disse que a reorganização do sistema judiciário no país só acontecerá após o retorno dos refugiados.
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