Elina Das, 13 anos, estava indo ao banheiro localizado fora de sua casa aproximadamente às 3h da manhã do dia 2 de maio quando cinco jovens muçulmanos a seqüestraram e a levaram para um lugar isolado. Ali ela foi estuprada. Elina é filha do pastor Motilal Das, da Igreja Betânia Unida, no distrito de Mymensingh, Bangladesh.
“Ela sempre ia ao banheiro sozinha; nós não notamos que ela tinha sido seqüestrada”, disse o pai de Elina, o pastor Motilal Das, em uma entrevista a Portas Abertas.
Elian não sabia que cinco jovens muçulmanos estavam esperando para atacá-la. Alguns momentos depois, ela foi agarrada à força, levada para um local isolado e estuprada repetidas vezes.
Naquela mesma manhã, ela foi deixada quase inconsciente na frente de casa. Elina conseguiu retirar a mordaça de sua boca e gritar por ajuda – foi o primeiro momento no qual o pastor Motilal Das percebeu que algo errado estava acontecendo ( relembre).
Os agressores são conhecidos
Quando ele correu para ajudar sua filha, ele viu dois dos seqüestradores fugindo - Dulal Miah, 32) anos, e Shebul Miah , 22 anos. Eles o avisaram para não prestar queixa, ou eles iriam queimar a casa e a família seria expulsa da vila de Laksmipur Bazar, sub-distrito de Fulbaria.
Antes do incidente, os jovens da vizinhança e da escola estavam ridicularizando Elina por causa de sua fé. Ela contou a seu pai sobre isso, mas o pastor Motilal decidiu não tomar nenhuma atitude legal, acreditando que tornaria as coisas piores.
“Mas eu nunca pensei que os muçulmanos iriam tão longe cometendo atos tão brutais”, disse o pastor Motilal.
À tarde, o pastor Motilal tentou apresentar o caso na delegacia de Fulbaria, mas os policiais não quiseram ajudá-lo, a não ser que eles lhes desse dinheiro.
Crime inafiançável
Sem dinheiro, tudo o que o pastor pode fazer foi insistir para que os policiais fizessem as prisões, já que os criminosos ainda estavam sendo vistos na vila e gritando ameaças contra ele.
Então ele telefonou para um pastor da Assembléia de Deus, que é seu amigo. Com a ajuda do pastor, o primeiro boletim de ocorrência, de número 02/5/08, foi apresentado contra Shebul e Dulal Miah citando os artigos 9 e 3, seção 30 da Lei de 2003 sobre abuso de crianças e mulheres. Segundo esta lei, estupro é inafiançável e os culpados são punidos com pena de morte.
Policiais da delegacia de Mymensingh vieram buscar as roupas de Elina para exames e prenderam Shebul Miah. Apesar de ter sido preso, ele não foi interrogado
“Eu não tenho dinheiro; eu não tenho nem mesmo comida em casa. Se vocês não fizerem justiça, eu esperarei no meu Deus por justiça”, disse o pastor Motilal quando a polícia de Mymensingh pediu 20.000 taka (aproximadamente R$ 600).
Repercussão na mídi
Jornais locais, como o “The Daily Bhorer Kagoj”, “Destiny, Ajkaer Kagoj”, e “Daily Jahan”, imediatamente publicaram o caso de Elina e condenaram o crime, gerando simpatia por ela e por sua família.
O diretor da escola, Mohammad Moksed Ali, onde Elina Das estuda, mandou um documento ao representante do distrito de Mymensingh: “Em nome da escola, nós condenamos severamente este crime odioso. Nós pedimos que os criminosos sejam presos e recebam a maior pena.”
Risco de suborno
A Fundação Shalom, um grupo de advogados para cristãos em Bangladesh, está mantendo conversas com um alto funcionário do país para buscar justiça para Elina. O diretor da fundação, James Hilton, acredita que haja uma boa chance de que a justiça seja feita.
Sua única preocupação agora é o procedimento legista que pode ser manipulado em favor do acusado – se o pagamento for bom. Mas com o estado de emergência ainda em vigor, o senhor Hilton espera que o relatório médico exponha o crime cometido.
Suas roupas – agora evidências materiais – foram mandadas para o Hospital de Mymensingh. Depois disso, o relato do legista será mandado diretamente para a delegacia de Mymensingh, depois de 15 dias. As provas serão examinadas em outro hospital, em Dhaka, para fortalecer o caso de Elina.
Em 3 de maio, o pastor Motilal e sua família se mudaram para um local desconhecido por causa das ameaças. Este artigo garante o anonimato parcial de Elina por causa da importância e natureza do crime cometido contra ela. Ore por essa família.
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