Ok
Notícias

Quer ganhar 1 curso de teologia grátis?
Então me chame no Whatsapp

Jovens britânicos denunciam perseguição após deixar o islamismo

Jovens britânicos denunciam perseguição após deixar o islamismo

A opção de adotar uma religião ou crença diferente da dos pais não é tão simples como pode parecer, é o que vários britânicos que decidiram renunciar ao islamismo tradicional de suas famílias estão sentindo na pele.

Essa opção pode ser vista quase como um crime – como era na época medieval. A decisão de renunciar a uma fé, ou apostasia, está rendendo ameaças e até agressões físicas a jovens britânicos que optaram por deixar o islamismo.

Uma investigação da BBC encontrou provas de que esses jovens muitas vezes sofrem abusos dentro das próprias famílias quando revelam que não querem mais ser muçulmanos.

Dados de 2011 sugerem que o número de pessoas na Inglaterra e no País de Gales que dizem não ter religião praticamente dobrou em dez anos, desde 2001 – eles agora equivalem a um quarto da população.

Na mesma época, o número de muçulmanos nas duas nações cresceu 80%, totalizando 2,7 milhões de pessoas. E entre alguns dos britânicos muçulmanos – a maioria deles nascida no Reino Unido e com menos de 24 anos -, existe uma crença de que abandonar o islamismo é um pecado que pode até mesmo ser penalizado com a morte.

Apesar disso, governos locais (municípios ou regiões) parecem não estar cientes da questão e não há nenhuma política para proteger esses jovens vulneráveis.

Não há estatísticas oficiais sobre apostasia entre britânicos muçulmanos e apenas alguns estudos acadêmicos baseados em poucos casos individuais tratam do assunto. Mas muitos desses ex-muçulmanos que vivem na Grã-Bretanha estão compartilhando suas experiências em fóruns online.

Ameaça de morte

Ayisha (nome fictício) de Lancashire tinha apenas 14 anos quando começou a questionar o islamismo depois de ter lido o Corão. Ela começou a se rebelar contra o uso do hijab (tradicional véu islâmico usado por mulheres para cobrir a cabeça) e depois decidiu que não queria mais ser muçulmana. Foi neste momento que começou a enfrentar sérias dificuldades.

"Meu pai ameaçou me matar, pegou uma faca e segurou-a no meu pescoço dizendo: 'Nós podemos te matar se você trouxer essa vergonha para a família.'"

Ele batia tanto na garota que, certa vez, ela resolveu chamar a polícia, e o pai foi condenado por crueldade infantil. Ayisha não imaginava que teria de se separar de sua mãe e de seus irmãos.

Hoje, com apenas 17 anos, Ayisha foi colocada sob a guarda do pai de seu namorado. É uma situação longe do ideal, mas ela entende. "Eles achavam que eu estaria sob grande risco com a minha família."

Medo

Aaliyah (nome também fictício), de 25 anos, vive em South Yorkshire. Ela deixou o islamismo quando estava na universidade e percebeu que não poderia voltar para casa, porque seus pais haviam arranjado um casamento para ela – e o medo de sofrer violência por não querer mais ser muçulmana era real.

"Eu sei que minha família não iria me machucar, não os meus pais e irmãos", ela disse. "Mas eu não contei para o resto da família. Meu pai me disse que se as pessoas erradas descobrissem, ele não saberia o que poderia acontecer."

Aaliyah dá conselhos a outros ex-muçulmanos em fóruns online e pede para que eles consigam independência financeira antes de contarem aos pais que deixaram o islamismo, para ser mais fácil lidar com o eventual caso de serem expulsos de casa.

Como outros ex-muçulmanos, ela ressalta a importância de ter sido sincera consigo mesma para amenizar o peso que carrega pela expulsão de casa e pela culpa que sente.

"Quando voltei para minha família, minha tia me disse que meus irmãos e irmãs não poderiam se casar porque a honra deles estaria manchada. E isso era culpa minha."

O medo é constante também. "Eu vivia em Bradford e era bem discreta porque lá havia muitos muçulmanos na região. Eu ainda tenho esse medo contido, é difícil de explicar. Você simplesmente quer se manter calado a respeito disso. É mais seguro assim."

Segurança

Afzal Khan veio do Paquistão, onde leis religiosas contra blasfêmia e a postura conservadora de partes da sociedade deixaram as pessoas que optam pela apostasia sob risco de violência. Ele foi para o Reino Unido estudar teologia na Universidade de Bradford. Durante o tempo que estudou, tomou a decisão de deixar o islamismo e contou isso aos seus amigos paquistaneses via redes sociais.

"Eu pessoalmente concluí que essa fé é extremamente misógina e isso se tornou um ponto de virada claro para mim. Todos os meus amigos muçulmanos ficaram chocados. Inicialmente, eles acharam que eu estava brincando, mas quando perceberam que era sério, eles começaram a me xingar, de uma forma leve no início, mas depois passaram a me atacar, me ameaçar", contou.

A família dele o expulsou de casa. "Falei com minha mãe pelo telefone e ela berrou: 'você não é mais meu filho!' Aí meu irmão pegou o telefone e a mensagem que eles me passaram era de que eu não pertencia mais à família e, desde então, eu nunca mais pude falar com eles."

Depois de um tempo, Afzal ouviu de um parente que sua mãe disse que ele "deveria ser morto, porque é isso que a lei islâmica determina para quem comete blasfêmias."

Ele, sua esposa e filha conseguiram permissão para ficar no Reino Unido, porque voltar para o Paquistão representaria um risco muito grande para a segurança deles.

A BBC contatou 13 autoridades locais de regiões com grandes populações muçulmanas entre Yorkshire e Lincolnshire. Nenhuma delas soube dizer qual seria o procedimento em caso de denúncia de abuso ou ameaça contra ex-muçulmanos e a maioria deles não sabia sequer o que era apostasia.

Alguns disseram que existiam outros serviços específicos para jovens que sofriam abusos. Dada a pressão dentro de comunidades muçulmanas para ocultar os casos de pessoas que deixam a fé, não é tão surpreendente que autoridades locais não tenham muita consciência do problema.

Alom Shaha, representante da Associação Britânica Humanista, escreveu o livro O jovem ateu sobre sua própria experiência quando abandonou o islamismo na juventude. Como consequência disso, ele passou a ser contatado com frequência por muitos jovens ex-muçulmanos buscando ajuda ou conselhos.

Está gostando desse conteúdo?

Cadastre seu email no campo abaixo para ser o primeiro a receber novas atualizações do site.

Fique atualizado! Cadastre para receber livros, CDs e revistas promocionais.


Shaha é reticente e tem muito receio de alimentar o preconceito contra muçulmanos, mas diz: "Não podemos ignorar aqueles de dentro dessas comunidades que também são oprimidos. Quero que as pessoas que são responsáveis por cuidar de jovens vulneráveis reconheçam que ser um ateu pode ser algo grave o suficiente que coloca a vida desses jovens em risco."

 

Leis e punições sobre blasfêmia pelo mundo

A partir de 2012, 22% dos países do mundo possuíam leis ou políticas "antiblasfêmia";

Um em 10 (11%) tinha leis ou políticas de punição para apostasia – variando de multas até pena de morte;

Nas Américas, 31% dos países tinham leis contra blasfêmia. Nas Bahamas, a divulgação ou venda de material contendo blasfêmia poderia ser punida com dois anos de prisão.

Fonte: http://folhagospel.com/modules/news/article.php?storyid=31157


Qual sua opinião sobre esta noticia?
Deixe seu Comentário abaixo:
(*)Campos obrigatórios, e-mail e telefone não serão publicados)
Notícias de Líderes
Pastor Yossef Akiva
Pastora Helena Tannure
Pastor Samuel Mariano
Pastor Marco Feliciano
Apóstolo Valdemiro Santiago
Pastor Abílio Santana
Pastora Joyce Meyer
Pastor Lucinho
Pastor Aluizio Silva
Apóstolo Renê Terra Nova
Pastor Reuel Pereira Feitosa
Pastor José Wellington Bezerra da Costa
Pastora Sarah Sheeva
Pastor Samuel Camara
Bispa Lucia Rodovalho
Bispa Sonia Hernandes
Missionário David Miranda
Pastor Samuel Ferreira
Bispa Ingrid Duque
Pastor Carvalho Junior
Pastor Billy Graham
Pastor Julio Ribeiro
Pastor Hidekazu Takayama
Bispo Rodovalho
Pastor Gilvan Rodrigues
Pastor Elson de Assis
Pastor Oseias Gomes
Apóstolo César Augusto
Pastor Jorge Linhares
Pastor Claudio Duarte
Missionário RR Soares
Pastor Josué Gonçalves
Pastor Márcio Valadão
Pastor Adão Santos
Apóstolo Estevam Hernandes
Bispa Cléo Ribeiro Rossafa
Pastor Gilmar Santos
Pastor Benny Hinn
Apóstolo Agenor Duque
Pastor Geziel Gomes

O Seminário Gospel oferece cursos livres de confissão religiosa cristã que são totalmente à distância, você estuda em casa, são livres de heresias e doutrinas antibiblicas, sem vinculo com o MEC, são monitorados por Igrejas, Pastores e Teólogos de Grandes Ministérios totalmente baseado na Santa Palavra de Deus, ao final você recebe DOCUMENTAÇÃO INTERNACIONAL valida no âmbito religioso.

Notícias de Cantores
Ministério Renascer Praise
Cantora Bruna Karla
Ministério Diante do Trono
Cantora Shirley Carvalhaes
Cantora Ana Paula Valadão
Cantor Mattos Nascimento
Cantora Elaine de Jesus
Cantor André Valadão
Banda Oficina G3
Cantor Davi Sacer
Cantora Aline Barros
Cantor Regis Danese
Cantora Rose Nascimento
Cantora Andrea Fontes
Cantor Irmão Lázaro
Cantora Alda Célia
Cantora Mara Lima
Cantora Lea Mendonça
Cantora Fernanda Brum
Cantora Damares
Cantor Marquinhos Gomes
Cantora Cassiane
Cantora Karen Martins
Cantora Ludmila Ferber
Cantor Fernandinho
Voz da Verdade
Cantora Nivea Soares
Cantora Lauriete