O caso em que Patrícia Lélis é apresentada como suposta vítima de estupro do pastor Marco Feliciano (PSC-SP) jogou um holofote sobre o passado da jovem jornalista e militante do PSC. Seu desmentido sobre a situação e um áudio divulgado na imprensa tornaram o caso um dos mais misteriosos e incongruentes na política nacional nos últimos anos.
Um youtuber catarinense chamado Izac Michta Filho, conhecido como Polaco, também militante político, afirmou que Patrícia Lélis está em busca de promoção, e que teria inventado a história do estupro “para se promover”.
“Já tive um enrosco com ela, onde ela tentou de todas as formas me denegrir”, diz Michta Filho, referindo-se a um caso que repercutiu entre militantes políticos de direita entre abril e maio deste ano, onde Patrícia havia feito acusações semelhantes contra ele e outro militante.
Sobre o caso em que o pastor teria cometido abuso sexual e tentativa de estupro contra Patrícia, Michta afirma que o cenário aponta para um modus operandi da jovem: “Ela viu que isso ia render processo – até acho que vai render processo para ela. Ela foi expulsa do PSC Jovem por causa disso. Ela viu que isso ia acontecer, tentou consertar, mas não tinha mais jeito”, disse o youtuber do canal Politicamente Irado.
Na teoria de Michta Filho, Patrícia teria inventado a história do abuso sexual, procurado meios de divulgar a história e, ao ver que o desenrolar não seria o inicialmente planejado, recuou:
“Ela pediu para exporem isso, pediu para que as pessoas divulgassem isso, jogasse em grupos… Pelo que estou vendo, não é a primeira vez que ela tentou prejudicar alguém. Ela sempre montou conversas, prints, essas coisas, para tentar prejudicar alguém”, afirma, de forma categórica.
“Se existe alguma coisa, cadê o B. O.?”, questiona Michta Filho, antes de lembrar do caso em que ele foi acusado: “Então podemos concluir que aquele outro estupro lá, aquele primeiro, onde você se promoveu, é falso. É falso porque você nunca apresentou o B. O. Se para ser verdade precisa ter B. O., até que você mostre, você está mentindo do outro caso também”.
Segundo Izac Michta Filho, a busca de Patrícia Lélis por autopromoção é constante: “Eu só quero que vocês vejam que ela está agindo igual quando ela tentou me denegrir. Ela está tentando tirar o dela da reta para poder, de uma certa forma, se defender, para poder, de uma certa forma […] sair da posição de acusadora para a posição de vítima. Ela está fazendo isso, ela tentou comigo”.
Ao final, o youtuber diz que é preciso vigilância: “Abram o olho com essas pessoas que se dizem de direita, se dizem convertidas, porque pode ser a maior roubada. Não acreditem em qualquer pessoa. Aquela pessoa que diz ‘ah, eu fui estuprada’, mas nunca apresentou uma prova, não acreditem. Pode ser mentira. Como foi mostrado que até agora a Patrícia Lélis não provou nada de nada”.
Assista:
No vídeo abaixo, confira o caso em que Patrícia Lélis teria tentado incriminar Michta Filho:
PerfilPatrícia Lélis parece ter colecionado inimizades antes de seu nome se tornar um dos mais comentados no país.
Em maio deste ano, a Comissão da Mulher Advogada da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Tocantins (CMA/OAB-TO) divulgou uma nota à imprensa manifestando apoio a uma professora que teria sido ofendida pela jornalista.
O episódio em questão ocorreu na cidade de Gurupi (TO) no dia 06 de maio deste ano, quando a jornalista Patrícia Lélis chamou a professora tocantinense Natália Pimenta de “feinha” e acrescentou: “ao invés de ficar procurando treta vá pentear esses cabelos”.
Na nota, a OAB prestou solidariedade à professora “alvejada por manifestações sexistas e preconceituosas no Facebook”, e lamentou a postura da jornalista: “A publicação, além de estereotipar o gênero feminino, sugere que a aparência da mulher pode qualificar ou desqualificar o seu discurso”.
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