As autoridades chinesas libertaram, em 17 de agosto, o jornalista Zan Aizong. Ele havia sido preso por noticiar o uso da força da polícia de Hangzhou para demolir uma igreja não-registrada e agredir centenas de fiéis em 29 de julho.
Zan Aizong, ex-chefe da agência "China Ocean News" na província de Zhejiang, foi preso em 11 de agosto, acusado de "espalhar boatos e perturbar a ordem social".
Dois dias antes de ser preso, o jornalista recebeu um aviso de seu empregador dizendo que ele "não era mais adequado para o trabalho".
"Como jornalista, minha responsabilidade é relatar a verdade, mesmo que isso signifique perder meu emprego", disse Zan Aizong em uma entrevista por telefone, no domingo, 20.
Inicialmente as autoridades fizeram uma advertência ao jornalista, em 1º de agosto, imediatamente depois de ele ter publicado um artigo em um website exigindo que o governo investigasse a fundo o incidente de 29 de julho.
Em 4 de agosto, enquanto Zan Aizong planejava viajar para visitar a igreja demolida, ele foi intimado pelo escritório da polícia de monitoramento da internet de Hangzhou. No mesmo dia, as autoridades examinaram o escritório do jornalista e confiscaram seu computador.
Em 8 de agosto, Zan Aizong telefonou para o chefe de polícia de Hangzhou, expressando sua preocupação a respeito do abuso de poder policial.
No dia 11, a polícia de Hangzhou intimou o jornalista novamente e notificou que ele receberia sete dias de "punição administrativa", ficando sob custódia.
Novo convertido
Depois da prisão de Zan Aizong, a organização Repórteres sem Fronteiras lançou um apelo pela sua libertação. Os colegas chineses também demonstraram solidariedade a ele, escrevendo artigos e chamando a atenção internacional.
Um deles, Yu Jie, é um famoso escritor chinês que se tornou cristão há três anos. Ele e sua esposa são os fundadores da Igreja da Arca, de Pequim, onde um bom número de conhecidos dissidentes encontrou esperança em Cristo.
De acordo com Yu Jie, Zan Aizong também visitou sua igreja algumas vezes e recentemente foi batizado em uma igreja doméstica de Hangzhou.
Yu Jie escreveu: "Como um cristão batizado há um mês, Zan Aizong está praticando o que é ensinado na Bíblia, 'chorando com os que choram, encarcerado com os que estão sendo encarcerados'."
O escritor acredita que a experiência de Zan Aizong na cadeia fará com que ele se identifique ainda mais com os cristãos da igreja de Xiaoshan, muitos dos quais ainda estão presos.
O jornalista concordou: "Eu senti uma espécie de alegria quando estava sob custódia, porque eu entendi que aquilo era para a glória de Deus. Devemos vencer o mal com o bem".
Zan Aizong não é o único novo convertido entre os chineses influentes que dão voz às preocupações sociais. De acordo com uma recente reportagem da "Newsweek" (24 de julho), um número crescente de advogados, jornalistas e outros ativistas civis na China estão se convertendo ao cristianismo, encontrando apoio para sua causa assim como um fortalecimento pessoal nos ensinamentos de Jesus.
"Como jornalista, eu relato a verdade; como cristão, eu propago o amor de Deus", disse Zan Aizong.
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