O diretor do Instituto de Diálogos com Culturas e Religiões de Chennai, Índia, o jesuíta Michael Amaladoss, condenou, no I Fórum Mundial de Teologia e Libertação (FMTL), o uso da religião para justificar políticas repressoras como o apartheid, na África do Sul,e o sistema de castas, na Índia.
Um outro mundo é possível, afirmou, e deve ser construído por todos. Religiões e ideologias não devem ser obstáculos nessa colaboração, completou. O I FMTL esteve reunido, nesta capital, de 21 a 25 de janeiro.
Ao mencionar o induísmo, que passou por um período de reformas sob o impacto do cristianismo no final do século XIX, o teólogo indiano sugeriu que as religiões procurassem ser parceiras na construção de um mundo coeso. Nesse sentido,indagou, qual seria o espaço que estaríamos dispostos a ceder às outras religiões no marco da nossa Teologia?
Olhando para a história constata-se que o conflito inter-religioso sempre esteve presente. Além de um forte instrumento político, a religião também é um forte instrumento de identidade e construção comunitária, a maior fonte de coesão social. As pessoas que compartilham a mesma religião são levadas a compartilhar os mesmos interesses políticos, sublinhou.
Na discussão da temática O Deus de todos os nomes e o diálogo inter-religioso,o conferencista reconheceu a cegueira das religiões e suas ideologias. Na guerra santa, exemplificou Amaladoss, as pessoas entendem que matar o outro é um dever sagrado.
Ao contrário disso, a religião deve fomentar a cooperação, atuando como instrumento valioso para a libertação humana. A luta necessária é a da não-violência,que nos conduz à paz, à justiça, e à eqüidade, disse.
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