Salwa AL-Mutairi, ativista islâmica, defendeu em seu programa de TV no Kuwait o uso pelos homens de mulheres não muçulmanas como escravas sexuais. Assim, segundo ela, os maridos se manteriam decentes, viris e devotados a sua mulher e não cometeriam adultério.
Para “abastecer” os homens – e cada um deles poderia ter mais de uma escrava –, Salwa disse que o país poderia importar prisioneiras. “A Rússia, por exemplo, deve ter muitas prisioneiras por causa da guerra com Chechênia.”
Salwa já foi representante parlamentar e agora se encontra em campanha para obter novo mandato.
Pela proposta dela, as estrangeiras poderiam ser contratadas em escritórios mantidos pelo governo, semelhantes aos que existem para as empregadas domésticas.
Disse não haver “vergonha alguma nisso” e que as escravas até agradeceriam porque passariam ter o que comer.
Como exemplo para sustentar a sua proposta, Salwa citou Haroun al-Rashid, líder do século 13 que se gabava de ter 2.000 mulheres.
O Alcorão, livro sagrado dos muçulmanos, permite que os homens tenham concubinas.
“O profeta do Islã legitimou a escravidão sexual”, disse.
Maomé teve várias mulheres. Aos 50 anos de idade, ele teria se casado com A’isha, que passaria ser a sua concubina preferida. Ela tinha 9 anos.
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