Depois de ignorar a intimação da corte mês passado, o guardião muçulmano, que luta pela guarda dos dois filhos menores de idades da viúva Siham Qandah, finalmente aparece diante das cortes islâmicas da Jordânia no dia 9 de novembro.
Abdullah al-Muhtadi apresentou um arquivo de recibos à corte sharia Al-Abdali em Amman. O guardião disse ao juiz Mahmud Zghul que os documentos provaram que ele pagou 11.190 dinares jordanianos (16.500 dólares) em taxas a advogados durante sua longa batalha legal para tomar a guarda das crianças.
Esse irmão distante de Siham, que se converteu ao islamismo enquanto adolescente, foi nomeado guardião legal das crianças há 10 anos atrás. Mas depois de ter aberto um processo para tirar a guarda de Rawan e Fadi, filhos de Siham, agora com 16 e 15 anos, Adbullah fez quatro grandes saques da poupança dos órfãos, aparentemente para comprar-lhes uma geladeira e pagar suas taxas com advogados.
Um importante advogado de Amman disse a Siham que as taxas legais para um caso de custódia de crianças não deveriam exceder o "máximo de 500 dinares", declarando que a afirmação de Abdullah de ter pagado 11.000 dinares era "impossível".
Os arquivos de documentos de Abdullah serão examinados nas próximas duas semanas pelo juiz Mahmud, que marcou a próxima audiência do caso para o dia 23 de novembro. O advogado de Siham assegurou que ele também poderá examinar os recibos detalhadamente.
Quando a audiência de terça-feira foi adiada e Abdullah entrou no corredor do tribunal, Siham disse a Compass que tentou aproximar-se dele e falar com ele.
"Mas ele começou a gritar muito alto, dizendo: "Ela é uma cristã. Ela está tentando me matar, como matou o marido dela!", Siham disse. Ele repetidamente cortava ar, passando o dedo pela sua garganta, implicando que ela iria estrangulá-lo ou cortar sua garganta. Ainda que Abdullah exigisse que a corte judicial a prendesse, os oficiais recusaram. Um voltou para a sala de audiência para informar o juiz sobre o incidente.
Para amenizar o tumulto, o juiz Mahmud ordenou que Siham ficasse na sala de audiência com ele até que seu irmão deixasse a corte. "Eu só queria falar com ele", ela disse. "Eu disse a ele: 'Eu não quero te matar! Você é meu irmão!'".
Mas ela disse que Abdullah replicou: "Eu não te conheço. Eu sou um muçulmano e você é uma cristã. Como podemos ser irmão e irmã?".
Siham disse que ela não pôde evitar o choro durante todo o episódio, no qual seu irmão parece ter agido deliberadamente para embaraçá-la nos lotados corredores do tribunal.
Falando por telefone de sua casa em Husn, no norte da Jordânia, Siham contou a Compass que o juiz Mahmud disse que ele sentia muito pelo incidente, e que se ofereceu para arranjar um encontro, mais tarde, entre ela e Abdullah; então ela poderia falar com ele. "Mas eu disse a ele que não, que está claro que meu irmão só cria problemas quando eu tento falar com ele", Siham disse.
A viúva falou que o juiz também perguntou por que ela não tinha poupado a si mesma dessa longa experiência legal simplesmente se convertendo ao islamismo.
O dilema de Siham começou quando seu marido morreu em 1994, como um soldado das Forças de Paz da ONU em Kosovo. Quando ela foi exigir os direitos de seus filhos órfãos, uma corte islâmica expediu um certificado de "conversão" não assinado, afirmando que ele tinha se convertido ao islã havia três anos. Então, mesmo com as crianças batizadas como cristãs, a lei islâmica declarou-os muçulmanos, cujos assuntos financeiros deveriam ser cuidados por um muçulmano.
Apesar da própria Siham ter pedido a Abdullah para servir como o guardião legal, logo ele começou a se apropriar dos lucros mensais dos órfãos, e mais tarde mergulhou na poupança deles.
Então, em 1998, ele abriu um processo nas cortes islâmicas para tirar a guarda da mãe das crianças, para que ele pudesse criá-las como muçulmanas. Uma vez que a Suprema Corte Islâmica da Jordânia decidiu a favor dele em fevereiro de 2002, Siham tem periodicamente escondido-se com seus filhos para evitar entregá-los a Abdullah. As crianças estão na lista negra da corte por deixarem a Jordânia.
Apesar da cobertura da imprensa internacional e de apelos diplomáticos para reverter essa decisão contra Siham, a mídia jordaniana tem tirado o corpo fora do caso, Embora o rei Abdullah II e a rainha Rania tenham parado suas interferências diretas no processo judicial, eles juraram que Siham não irá para a prisão nem perderá seus filhos.
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