A recente extinção dos assentamentos israelenses em Gaza chamou a atenção do mundo todo. Primeiro, por ser uma medida inédita na história recente deste conflito, já que a disputa pela terra na região não tem assistido a muitas concessões de parte a parte.
Segundo, pela interpretação deste gesto. Enquanto uma parte interpreta a mudança como um passo que pode encaminhar um acordo definitivo, muitos dizem ser este muito mais um ato estratégico do que uma iniciativa genuína buscando a pacificação. Em Portas Abertas, nossa postura sempre é de crer e orar pela paz e, dentro de nossos limites, trabalhar por ela.
Nesse sentido, uma grande questão é o que pode fazer a presença cristã naquele local e é com ela que estamos comprometidos. Há 1,3 milhões de habitantes em Gaza. A taxa de desemprego é superior a 60% e muitas famílias vivem em residências de condições não ideais. Outras famílias têm seus membros em campos de refugiados e vivem a dor da separação. Nos campos de refugiados, a escassez de suprimentos em geral é muito grande e, infelizmente, é lá que ocorre o recrutamento de integrantes de grupos extremistas.Um contexto difícil
A presença cristã
O que pode fazer a presença cristã neste local? Da população de 1,3 milhões, não mais do que 2.000 são cristãos. Sabe-se de apenas uma igreja evangélica no local, a Igreja Batista de Gaza que conta com não mais de 150 membros. Será que este pequeno grupo pode fazer algo? Eles têm feito e a atuação pode ser dividida em três blocos: evangelismo de pregação, evangelismo de ajuda social e interferência institucional. O evangelismo de pregação é constante e até membros de grupos extremistas já ouviram o evangelho. A atuação social é dirigida aos campos de refugiados, para onde nossos irmãos levam comida, remédios, cobertores e, principalmente, amor. Os irmãos de Gaza oram com os refugiados, dão-lhes afeto, ouvem o coração deles... e pregam também. A interferência social fica por conta de um ato que faz inveja a nós crentes brasileiros*. Por achar que os políticos da autoridade local são muito corruptos e, mais do que servir ao povo, servem-se dele, os irmãos estão ministrando princípios bíblicos de liderança a membros do governo.
Impacto
Qual o impacto que isso terá? Só o tempo vai dizer, assumindo que haja tempo, pois analistas antevêem difíceis cenários para a região. Alguns acham que pode haver um conflito aberto entre o exército israelense e grupos como Hamas e Jihad Islâmica. Outros temem por uma guerra civil entre a Autoridade Palestina e esses grupos extremistas. Qualquer dos cenários que se confirme, nossos irmãos serão afetados e sua atuação pode ser interrompida.
Nossa única intercessão deve ser pela paz, para que eles possam continuar a resplandecer no local. Somente com paz, nossos irmãos poderão manter-se como um exército único na região, não com bombas nem com ódio, mas com amor, um exército de luz, a força da luz.
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