Em fevereiro de 2011, a população do Sudão – país localizado na região norte da África – foi às urnas para definir, em referendo, a separação e emancipação da região na porção meridional do país. Com a aprovação de esmagadores 98,8% dos votantes, surgiu o até então mais novo país: o Sudão do Sul. Apesar das intensas celebrações nas ruas, não demorou para que a população percebesse que havia muito pouco para comemorar, pois o novo país nascia com graves problemas.
Economicamente, o Sul do país, de maioria cristã, é mais rico em reserva de petróleo e recursos naturais que o Norte e, por isso, nos conflitos de independência, exigia mais autonomia política. Já o Norte, de maioria muçulmana, lutava pela dominação do território sudanês, defendendo a implantação da sharia (lei islâmica) em todo o país. A soma total de mortos no conflito - encerrado em janeiro de 2005, com um acordo de paz entre o Norte e o Sul do país - é de aproximadamente dois milhões de sudaneses. Em resumo, pode-se dizer que uma guerra civil – até então, a mais longa em atividade na África –, em vez de acabar, foi apenas transformada em um conflito internacional.
As notícias sobre a região não são nada animadoras. Ainda acontecem muitos ataques mútuos e cristãos do Sudão do Sul têm enfrentado forte perseguição, o que tem provocado a migração de milhões do Sul para o Norte, além da seca e da guerra no Sudão.
Grandes têm sido os desafios do Sudão do Sul, a independência parecia ser a melhor opção, mas o país não tem conseguido se sustentar sozinho. Para agravar, ainda mais a situação, a guerra e os constantes bombardeios – principalmente nas regiões de fronteira – intensificam o número de mortos e refugiados, além de fazer com que o governo do Sul invista quase 50% das riquezas do país em armas, ao invés de investir em educação e saúde.
Interceda por nossos irmãos sudaneses que se encontram nesse cenário de guerra. Que Deus tenha misericórdia e dê esperança de dias melhores a eles.
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