Na América Latina, há muitos cristãos sendo perseguidos pelo simples fato de pregarem o evangelho naquele país. É estranho ler notícias de perseguição religiosa vindas da América do Sul, mas isso já é uma realidade. A nação ocupa a 40ª posição na Classificação da Perseguição Religiosa, onde a igreja já é ameaçada e os cristãos são tratados com preconceito, hostilidade e, praticamente, são como uma pedra no caminho dos narcotraficantes.

Mariana* é uma cristã indígena, de 43 anos, esposa de um líder que defende seu povo e que está sendo perseguida por insistir na educação cristã em sua comunidade. Há oito anos que a família vem sendo ameaçada pelos líderes tradicionais de sua região. "Certo dia, eles apareceram de surpresa e destruíram a escola que construímos com tanto amor. Fomos expulsos da vila e perdemos tudo o que nós tínhamos, desde a nossa casa até os nossos animais", diz Mariana.

O futuro para essa família cristã é incerto, já que agora estão privados de seus direitos básicos como cidadãos, serviços de saúde, trabalho e até mesmo educação. "Já não é fácil suportar essas dificuldades e eles ainda nos atacam com obras de feitiçaria. Precisamos muito de orações", pede a cristã. Pensando em pessoas como Mariana e sua família, foi que surgiu o Ministério Mulheres do Caminho (MDC) que, em nome de todas as mulheres cristãs brasileiras, se reúne para orar pelos cristãos perseguidos e, em especial, pelas mulheres de pastores e viúvas, que perderam seus maridos por conta da violência enfrentada nas igrejas espalhadas em todo o mundo.