No último dia 31 de outubro foi comemorado nos Estados Unidos o “Dia das Bruxas”, mais conhecido como a festa de “Halloween”. Apesar de fazer parte do calendário cultural norteamericano, esta celebração tem sido incorporada por outras culturas, como a brasileira, trazendo preocupação para muitos pastores.
O pastor americano Chet Gallagher fez a publicação de um vídeo onde ele mostra como uma igreja evangélica, por incrível que pareça, incorporou a celebração ao Dia das Bruxas em seu culto. Seu objetivo foi “mostrar quão absolutamente horrível e perverso esse tipo de evento pode ser”.
Nas imagens é possível ver os membros da congregação Journey Church em Lebanon, Tennessee, pastoreada por Erik Reed, fantasiados de esqueleto, figuras que fazem alusão à morte e outras referências macabras. No lado de fora do templo, na calçada, havia também uma van, com um boneco macabro em tamanho real sentado na parte de trás.
“Isso está acontecendo em uma igreja cristã, amigos. Como você pode mostrar algo tão demoníaco em uma das maiores igrejas do Tennessee?”, questionou o pastor na gravação, feita do lado de fora.
“Halloween é uma versão comercializada e infantilizada da bruxaria”
Em um artigo publicado também no dia 31, o pastor e apologista Dr. Tassos Lycurgo, do Ministério Defesa da Fé, comentou se os cristãos deveriam ou não comemorar o Dia das Bruxas, fazendo sérias advertências contra essa prática.
“O Halloween é uma versão comercializada e infantilizada da bruxaria. Não é exatamente isso, é o que representa. Se não é mal, é uma representação do mal, é uma aparência do mal. E, quanto a isso, creio que todos concordarão”, escreveu Lycurgo, citando a passagem de 1 Tessalonicenses 5: 21-22, além de Atos 8: 9-24 e 13: 6-11, Levíticos 19:31, 20: 6, 20:27 e Êxodo 22:18.
“O padrão de comportamento do que a espera do cristão é aquele que representa os padrões do Evangelho. Devemos nos portar a favor do que certo, do que é bom. Devemos incentivar os nossos filhos como fantasmas que tragam a vida e não tragam a morte e a destruição, como é o caso do Halloween”, acrescenta.
Em contrapartida, Lycurgo afirma que no lugar de tentar adaptar o Dia das Bruxas ao contexto evangélico, os cristãos podem criar uma comemoração completamente diferente, sem fazer referência ao Halloween, mas sim diretamente à vida. Ele defendeu até o uso de fantasias como forma de descontração, mas com outro propósito e personagens.
“Assim, estaremos alcançando pessoas para o Reino de Deus e, principalmente, ensinando os nossos filhos de caminho correto, na certeza da felicidade presente em Provérbios 22: 6, de que se devem instruir os nossos filhos no caminho correto para o que é andar, com a mesma idade e glória do senhor”, conclui o pastor.
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