Animistas tradicionais atacaram igrejas na cidade de Ode-Aye, em Ondo, sudoeste da Nigéria, durante os meses de fevereiro e março.
Eles agrediram dois pastores anglicanos, levando-os ao coma, e destruíram propriedades da igreja, causando um prejuízo estimado em seis milhões de naria (48 mil dólares).
O reverendo Joshua Ogunele, bispo anglicano da "Diocese da Igreja na Costa da Nigéria", disse ao Compass que adeptos de religiões nativas atacaram a Igreja Anglicana de São Cristóvão. Outras igrejas próximas também foram atacadas na região conhecida como "área governamental local de Okitipupa".
Livres do coma
Os reverendos Chris Adetula e Oladejo Luji quase morreram, mas não estão mais em coma, ele disse.
"O ataque às igrejas aconteceram quando adeptos da religião tradicional da região, forçaram todos os cristãos da cidade a participar do festival religioso anual de Okute", disse o reverendo Ogunele. "O festival de Okute é um festival religioso pagão que é freqüentado por animistas do sudoeste da Nigéria."
Celebrado em Ode-Aye e nas comunidades locais, nos meses de fevereiro e março, anualmente, o festival de Okute dura, geralmente, 21 dias. Durante esse período, disse o reverendo Ogunele, os cristãos são proibidos de realizarem cultos ou tocar tambores em suas igrejas.
Williams Akindale, líder municipal dos fiéis da religião local (Oba), disse ao Compass que foram membros que sofreram discriminação que realizaram os ataques às igrejas. Ele disse que membros da Oba, acreditam que cristãos, ao realizar cultos em suas igrejas durante o festival de Okute, "estavam provocando os deuses à ira".
"Desde muito tempo, a tradição diz que não deve haver nenhuma batida de tambores durante a celebração do festival, mas as igrejas desobedeceram a essa tradição durante esse período", disse Williams.
Imposição de valores religiosos
O reverendo Ogunele disse que os cristãos na comunidade vêem a proibição de culto em suas igrejas como uma infração dos seus direitos religiosos.
"Os ataques às igrejas de Ode-Aye, durante o festival, têm sido uma ocorrência anual desde 1983, com perda de propriedades e de milhões de narias nos conflitos", ele disse. "Com os anos, os adeptos da Oba tentaram impor essa lei (proibir os cultos) a cada membro da sua comunidade. Essa atitude tem resultado em conflitos e perda de propriedades."
O Supremo Tribunal do Estado de Ondo declarou que a imposição da "proibição aos não-adeptos da religião tradicional", foi "frívola e vexatória".
Ogunele pediu ao governo da Nigéria uma ação decisiva em checar essa "tendência nociva, através da qual as pessoas querem impor seus valores religiosos aos cristãos no país."
Innocent Ilozuoke, chefe da polícia de Ondo, disse que a polícia prendeu 10 membros do grupo animista, e que aqueles que fossem culpados iriam, em breve, ser levados a julgamento.
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