Um homem efetuou disparos para o alto em frente ao Consulado da Itália em Istambul (Turquia), em protesto contra a visita do papa Bento 16 ao país de maioria muçulmana, prevista para o final deste mês.
O incidente faz crescer o temor em torno da segurança da ida do papa ao país.
Eu fiz o que todo muçulmanos deveria fazer. Se Deus quiser, o papa não virá à Turquia, mas, se vier, ele verá o que acontecerá a ele, disse o homem, identificado como Ibrahim Ak, 26, à agência de notícias DHA logo após ser preso.
Segundo a rede de TV CNN, o agressor jogou sua arma no chão pouco antes de ser preso.
A primeira visita de Bento 16 à Turquia está prevista para acontecer entre os dias 28 de novembro de 1º de dezembro. O papa criou polêmica e causou indignação entre a comunidade muçulmana em todo mundo após um discurso em uma universidade alemã em setembro último.
Na ocasião, Bento 16 citou um texto medieval que faz críticas ao profeta Maomé e diz que a religião islâmica foi disseminada pelo mundo por meio da violência.
O Vaticano minimizou a importância do episódio. Acreditamos que este é um incidente isolado, que não perturba a calma das preparações para a viagem, disse o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi.
O papa, que é o líder religioso dos mais de 1 bilhão de católicos em todo o mundo, lamentou a reação ao discurso, mas não pediu desculpas por suas palavras, como exigiam os muçulmanos.
A maior parte das críticas em torno do discurso veio da Turquia, onde nacionalistas e ativistas islâmicos pressionaram pelo cancelamento da visita de Bento 16.
O premiê turco, Tayyip Erdogan, decidiu não se encontrar com o papa alegando falta de espaço em sua agenda, o que, segundo especialistas italianos, pode criar um mal-estar diplomático.
Muitos turcos se opõem à visita do papa ao país, por temerem que ela aumente a popularidade das outras religiões que não a muçulmana, ou ameace o secularismo do país.
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