Apesar dos recentes ataques contra Israel que tiveram a ONU (UNESCO) como palco, um grupo cristão tem se empenhado em realizar reuniões de oração há cerca de 20 anos, bem próximo à sede da Organização das Nações Unidas, em Nova York, para orar pela nação. Talvez mais surpreendente que este longo tempo que o grupo vem mantendo a regularidade de seus encontros, seja a notável história por trás da mulher que ajuda a liderar essas orações.
Durante uma pausa para o almoço, os funcionários da ONU se reúnem em salas de reunião na sede da Organização, localizada em Nova York. Alguns usam tempo de intervalo para participar de passatempos, como pintar ou dançar. Porém um grupo de cristãos tem usado esse espaço de tempo para orar.
O grupo não é formalmente afiliado à ONU, mas de alguma forma parece ser uma 'contrapartida espiritual' diante das decisões tomadas pela própria organização internacional com relação a Israel nos últimos anos.
Os rostos mudam constantemente à medida que os funcionários vão e vêm, mas o foco especial deste grupo de oração permaneceu o mesmo. O propósito declarado das reuniões é orar pelos líderes mundiais e, mais especificamente, pelo Estado de Israel. Duas vezes por semana, nas últimas duas décadas, cerca de 20 a 40 pessoas se reuniram silenciosamente para essas orações.
"Orar pelo governo é algo bíblico", disse Claudia Kiesinger, uma das organizadoras do grupo, a Breaking Israel News, citando Provérbios.
"O coração do rei é como um rio controlado pelo Senhor; ele o dirige para onde quer'. (Provérbios 21:1)", destacou ela. "Como cristã, é muito importante para mim, orar por Israel".
Embora não seja afiliado à ONU, Kiesinger está no comitê que organiza este grupo de oração. Ela chegou à cidade de Nova York há sete anos como, emissária do Ministério TOS, fundado na Alemanha em 1987.
"Quando vimos o que os Estados Unidos fizeram pela Alemanha Ocidental depois da guerra, nosso ministério sentiu a necessidade de vir aqui e orar, como sinal de gratidão", explicou Kiesinger. "Com o crescente antissemitismo na Europa, decidimos dedicar grande parte de nossa oração pelo povo judeu".
Ela também observou que orar por Israel próximo à ONU tem um significado especial.
"A ONU desempenhou um grande papel no estabelecimento de Israel, mas agora muitas das forças que se posicionam contra Israel estão aqui", disse Kiesinger. "Esta nação precisa de nossas orações. A oração pode mudar muita coisa".
O ministério montou uma sala perto da sede ONU, somente para esta finalidade. Kiesinger é acompanhada por pessoas de todo o mundo, que chegam em diferentes momentos do dia para orar com o grupo.
Por mais notável que seja o grupo de oração, a conexão de Kiesinger com o povo judeu é ainda mais surpreendente, voltando várias gerações. Kiesinger é um voluntário da 'Marcha pela Vida', um grupo de descendentes de perpetradores nazistas que estão tentando reconciliar as ações de seus antepassados. O grupo se dedica a lembrar o Holocausto e a tomar uma posição contra o antissemitismo.
Isso é pessoalmente relevante para Kiesinger. Ela é parente do ex-chanceler alemão Kurt George Kiesinger, que, após a guerra, conseguiu ocultar seu papel como nazista de alto nível. Apesar das recusas de seu avô, ela acabou descobrindo o passado que ele tanto tentou esconder. Kiesinger assumiu a mudança de curso de sua história familiar como uma missão de vida.
"Esta é a minha posição a favor de Israel... não ficarei em silêncio", disse Kesinger. "Durante a guerra, muitos alemães ficaram em silêncio. Mas esta é a minha maneira de dizer 'Nunca mais': através da oração".
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