O projeto 234/2011, apelidado como “cura gay”, poderá ser votado esta semana no plenário da Câmara dos Deputados. O governo federal estaria mobilizando a bancada para que a proposta do deputado João Campos não seja aprovada.
De acordo com a Agência Câmara, o PDC 234/2011 estaria na lista de projetos que devem ser votados com urgência, e para que isso seja feito, o deputado Ivan Valente (PSOL-SP) apresentou um requerimento pedindo assinaturas dos demais parlamentares. A ideia, segundo o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), é que a “cura gay” seja “enterrada”.
“Vamos derrotar politicamente esse projeto. Ao invés de deixar essa questão cozinhando, é preciso rejeitá-la. Isso vai ser uma derrota daqueles que trabalham contra os direitos humanos e hoje comandam a comissão voltada à defesa das minorias na Câmara”, afirmou Ivan Valente, segundo o G1.
O PDC 234/2011 foi apelidado pela militância homossexual como “cura gay” pois prevê a anulação de dois artigos da resolução do Conselho Federal de Psicologia (CFP) que proíbem aos profissionais da área de prestar atendimento a homossexuais que busquem ajuda para mudar sua orientação sexual.
Recentemente, o PDC 234/2011 foi aprovado pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM), presidida pelo pastor e deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP).
A ministra Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos, afirmou que a postura do governo é contrária ao projeto, e espera que a proposta seja reprovada: “A Câmara reflete a sensibilidade da sociedade. O Brasil segue as orientações da Organização Mundial da Saúde [OMS], que exclui a interpretação sobre orientação sexual com o viés de doença. Esperamos que o projeto chamado de ‘cura gay’ seja rejeitado pela Câmara. O importante é rejeitar e impedir que o projeto permaneça tramitando na Casa”, disse, de acordo com a Folha de S. Paulo.
Na última semana, a psicóloga Marisa Lobo publicou um artigo em sua coluna aqui no Gospel+ sugerindo ao deputado João Campos que retirasse o projeto de votação, para que fosse melhor discutido, e evitasse a manobra do governo, que sempre sinalizou ser contrário ao projeto.
“Querem mostrar serviço de forma suja e oportunista […] Não posso aceitar que um projeto que nasceu para proteger profissionais de serem injustamente acusados, ou de ser deles tirado o direito de liberdade de expressão, seja usado para resolver uma situação de desgaste da política nacional como, por exemplo, a má administração pública e principalmente a corrupção […] Querem tirar o foco, dando-lhes uma causa que não é deles, tentando demonizar o projeto, como se esta Nação, este povo, que acaba de acordar, fosse massa de manobra ou ‘idiotas úteis’”, escreveu.
Confira a íntegra do artigo aqui.
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