O Parlamento Iraniano aprovou, em 9 de setembro, um projeto de lei que estipula a pena de morte por apostasia. O projeto foi aprovado por 196 votos, sete contra e duas abstenções.
A minuta do projeto de lei adicionará muitos crimes na lista que resultam em execução, entre eles: estabelecer blogs e sites promovendo a corrupção, prostituição e apostasia.
O progresso desse projeto no Parlamento Iraniano deixa preocupado um crescente número de iranianos que trocam o islamismo por outra religião – além de representar um significante regresso aos direitos humanos no Irã.
Comissão de refugiados da ONU preocupa-se
Que a apostasia é um enorme risco em qualquer país muçulmano não é novidade para nenhum apóstata. Que o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (UNHCR) nem sempre compartilhe essa visão, entretanto, é novidade para muitos.
Nos últimos anos, muitos países ocidentais têm enviado de volta para o Irã cristãos que buscam abrigo, incluindo os apóstatas, uma vez que o UNHCR declara que eles não serão perseguidos.
Implicações
No dia 10 de setembro, Compass Direct noticiou que dois cristãos iranianos foram oficialmente acusados de apostasia (ver mais).
Mahmood Matin Azad (52) e Arash Basirat (44) estão presos desde sua detenção em Shiraz, em 15 de maio “sob suspeita de apostasia”. Os dois homens foram acusados com “Propaganda contra a República Islâmica do Irã”.
Com o projeto de lei sobre a apostasia sendo discutido no Parlamento, alguns cristãos iranianos temem que as autoridades façam dos dois prisioneiros um exemplo, ou usem a lei como “teste”.
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