No início deste mês, o governo da Eritréia retirou o controle financeiro e de pessoal da Igreja Ortodoxa eritréia, um dia depois que a polícia de segurança prendeu nove funcionários de uma agência de auxílio cristã.
Em 5 de dezembro, através de um ultimato entregue na sede da igreja em Asmara, o Estado exigiu que todas as ofertas e dízimos recebidos em todas as igrejas ortodoxas fossem depositados diretamente na conta do governo.
Segundo a ordem unilateral, colocada imediatamente em vigor, os salários mensais de todos os padres ortodoxos deveriam ser pagos deste fundo da igreja controlado pelo governo.
Em uma política semelhante, o governo também anunciou novos limites quanto ao número de permissões de padres para servir em cada paróquia em todo o país.
A ordem especificava que qualquer padre "extra", além da cota, que estivesse agora trabalhando em qualquer paróquia, deveria informar o Centro de Treinamento Militar de Wi para prestar serviço militar compulsório.
De acordo com informações obtidas, a liderança da Igreja Ortodoxa aceitou as exigências do governo, remetendo a notificação formal dos novos regulamentos para todas as paróquias ortodoxas no país.
Ignorando os cânones da igreja, o regime do presidente Isaias Afwerki depôs o patriarca ordenado pela igreja Abune Antonios do seu cargo, em agosto de 2005, e o colocou sob prisão domiciliar. Depois de empossar um administrador leigo, o governo então apresentou Abune Dioscoros como o sucessor não-oficial de Abune Antonios.
A Igreja Católica da Eritréia continua rejeitando as exigências governamentais de diminuir o número de padres e enviá-los para o serviço militar.
Funcionários de agência cristã são presos
Ao mesmo tempo, fontes de Asmara confirmaram que há cerca de 15 dias, funcionários de segurança prenderam nove motoristas de caminhão que estavam trabalhando para a Bolsa do Samaritano, uma agência cristã de auxílio internacional, e exigiram que eles deixassem o país no mês passado.
Em 4 de dezembro, as autoridades eritréias interceptaram os homens enquanto estavam dirigindo para a fronteira eritréia-sudanesa, onde a agência tinha projetos de ajudar a tribo nômade Beja.
Organização cristã evangélica com base nos Estados Unidos, a Bolsa do Samaritano é o décimo primeiro grupo de auxílio internacional expulso da Eritréia neste ano. Oficiais em Asmara insistem que estas expulsões estão simplesmente protegendo o país da dependência de ajuda externa que predomina por toda a África.
Os motoristas detidos, conhecidos por serem cristãos evangélicos, permanecem presos na Delegacia No. 6 em Asmara.
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