O final de semana com direito a feriado, no Brasil, foi marcado por bênçãos divinas sobre a vida dos cristãos perseguidos. No Irã, o pastor Yousef Nadarkhani foi libertado após quase três anos de prisão; no Paquistão, a menina Rimsha, presa por blasfêmia, também foi solta. Renda graças a Deus por sua misericórdia e todos os benefícios que nos tem feito. Louvado seja o Senhor!
Autoridades paquistanesas confirmaram a informação de que a menina cristã Rimsha, diagnosticada com problemas mentais, acusada de blasfêmia contra o Islã, foi liberta da prisão, no último sábado (8).
A liberação de Rimsha Masih aconteceu um dia depois de um juiz lhe conceder liberdade sob fiança, no caso que atraiu atenção internacional sobre a aplicação das leis de blasfêmia no Paquistão.
Acredita-se que a menina tenha 14 anos; ela passou as últimas três semanas na cadeia, perto da capital paquistanesa, Islamabad, depois que os vizinhos a acusaram de queimar páginas do Alcorão.
Testemunhas afirmam que, sábado (8), um veículo blindado a trouxe da prisão, na cidade de Rawalpindi, para o local onde um helicóptero a esperava. Não se sabe ao certo para onde Rimsha foi levada, mas o ministro do Paquistão para a harmonia nacional, disse à agência de notícias francesa AFP, que ela foi levada para um lugar seguro onde pôde rever sua família.
De maioria muçulmana, as penalidades contra a blasfêmia, no Paquistão, são algumas das mais difíceis do mundo. Qualquer um considerado culpado de insultar o Islã e o profeta Maomé é condenado à pena de morte.
Na sexta-feira (7), a Anistia Internacional disse que Rimsha ainda está em grave perigo, mesmo depois de o juiz ter ordenado sua libertação.
Um grupo de direitos humanos considerou a decisão como um passo encorajador. Mas diz que o governo paquistanês deve reformar urgentemente as suas leis de blasfêmia. Para representantes do grupo, as leis atuais não podem ser usadas para resolver disputas, muito menos abrir precedentes para que os cidadãos façam justiça com as próprias mãos.
Na semana passada, a polícia prendeu um clérigo muçulmano depois que membros de sua mesquita o acusaram de plantar provas contra Rimsha (Leia em Imã é preso, acusado de plantar provas contra menina paquistanesa). Outros líderes muçulmanos exigiram que ela fosse solta da prisão.
Muitos cristãos que vivem no mesmo bairro de Rimsha fugiram da área, temendo atos de vingança por parte dos islâmicos.
O Ministro do Paquistão também celebrou a decisão do tribunal, dizendo que é uma vitória para a verdade. Os advogados de Rimsha argumentaram que a menina tem Síndrome de Down, o que prejudica suas habilidades mentais.
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