Os cristãos de Mumbai sofreram vários ataques recentes, a maior parte deles atribuída aos grupos fundamentalistas hindus Vishwa Hindu Parishad (VHP) e Bajrang Dal. Essas organizações têm ligações com o partido governante do país, o Partido Bharatiya Janata (PBJ).
No dia 17 de setembro, ativistas do VHP interromperam uma reunião de oração organizada pela Associação Fé Fogo, de Mumbai. De acordo com o jornal diário de circulação nacional, o Hindustan Times, um pouco antes do início da reunião de oração às 10h00, no Mangal Murti Hall, distrito de Borivali, um grupo de ativistas do VHP entrou no prédio e expulsou os cristãos. Em conseqüência, a reunião de oração não pôde ser realizada. Cerca de 150 pessoas dos distritos de Borivali e Bhiwandi de Mumbai estavam presentes.
Na queixa à polícia, os membros da Associação Fogo da Fé declararam que depois que foram expulsos do salão, o mesmo foi trancado para impedi-los de continuar a reunião.
Apesar dos agressores não terem-se identificado como membros do VHP, um oficial de polícia graduado confirmou depois o fato ao grupo de oração.
De acordo com o pastor Prakash Boyin, um grupo de 50 pessoas chegou ao salão um pouco antes do início da reunião e acusou os cristãos ali reunidos de converterem pessoas oferecendo dinheiro.
Eles disseram que pagamos 5.000 rupias (100 dólares) a cada pessoa para se converterem ao cristianismo, disse Boyin à imprensa. cerca de 100 pessoas já tinham vindo às orações. Eles disseram a elas que saíssem do salão e o trancaram.
O VHP fez uma queixa policial contra os organizadores da reunião de oração, dizendo que suspeitavam que o grupo cristão tinha planos de converter os participantes ao cristianismo durante a reunião.
Surendra Pandey, secretário adjunto da unidade de Borivali do VHP, alegou que os organizadores haviam distribuído panfletos antes da reunião prometendo curas milagrosas para várias doenças. As orações deveriam ter sido feitas numa igreja e não em uma área onde não há cristãos, disse Pandey.
De acordo com um oficial de polícia local, está em andamento uma investigação sobre as respectivas queixas, mas não foram feitas detenções. A polícia sugeriu que os cristãos eram culpados pelo incidente porque não tinham permissão para usar alto-falantes e uma orquestra no salão.
Uma tendência está surgindo nos vários incidentes de violência contra os cristãos em Mumbai. Os fundamentalistas primeiro espalham propaganda falsa contra os cristãos e depois aplicam violência contra eles - com o apoio dos moradores locais que são influenciados pela propaganda.
Por exemplo, o pastor Boyin e dois outros membros da Associação Fogo da Fé foram agredidos na reunião do Ano Novo em uma escola municipal em Bhiwandi. Os três receberam ferimentos e foram internados no Hospital Memorial Indira Ghandi.
Comentando o incidente, o Sub-comissário de Polícia, Sahebrao Patil disse que a falsa alegação de que o pastor estava oferecendo 5.000 rupias às pessoas que se convertessem ao cristianismo provocou a violência.
Boyin afirma que ninguém se converteu naquele dia. A reunião de Ano Novo seguiu uma agenda simples de oração e almoço juntos. Boyin disse que a Associação Fogo da Fé somente ofereceu orações de cura aos enfermos e não pressionou ninguém a se converter.
Em um incidente semelhante, três famílias do assentamento tribal de Bharadpada, no vilarejo de Wada taluka, foram socialmente marginalizadas e espancadas por aceitarem o cristianismo.
A polícia não tomou qualquer atitude, mesmo quando fomos maltratados por nossos vizinhos na presença do sub-inspetor, S.K. Amule e do guarda Rathod, alegou Suresh Sutar, um convertido.
A falta de ação por parte da polícia tem incentivado as pessoas a fazer justiça com as próprias mãos, disse Abraham Mathai, membro da Comissão Estadual das Minorias.
Com a chegada das eleições para as assembléias em cinco Estados, os cristãos temem que possam ocorrer mais incidentes desse tipo, de falsa propaganda, seguidos de ataques violentos.
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